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Estado de Minas

"Pensei que iria morrer", diz homem que ficou tr�s dias com a perna quebrada em mata

Ant�nio Alves Camargo passou por momentos de terror ao cair com o seu cavalo em um barranco na Zona Rural de Pomp�u. Ele ficou de s�bado at� segunda ferido e sem condi��es de pedir socorro


postado em 18/03/2015 16:53 / atualizado em 18/03/2015 17:06

Família pede a transferência do paciente para Belo Horizonte(foto: Divulgação)
Fam�lia pede a transfer�ncia do paciente para Belo Horizonte (foto: Divulga��o)
“Foram dias de muita dor e sofrimento, pensei que iria morrer”, � desta forma que o trabalhador rural, Ant�nio Alves Camargo, 56 anos, come�a a contar como foram os momentos em que ficou perdido no meio de uma mata em Pomp�u, Regi�o Central de Minas Gerais, ap�s cair em um barranco com o seu cavalo. Com a queda, o homem sofreu uma fratura exposta na perna esquerda, e passou fome, sede e frio de s�bado passado at� a manh� dessa segunda. Ant�nio foi operado no Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde permanece internado.

Ele conta que reside em Belo Horizonte, mas que constantemente viaja ao interior do estado para trabalhar em propriedades rurais. Na �ltima sexta-feira ele chegou a conversar por telefone com a esposa para informar que iria voltar para casa no s�bado ou domingo. “Ele tem o costume de avisar pra gente quando vai viajar de volta. Por�m, durante esses dias eu tive v�rios pesadelos com ele e cheguei a telefonar para a fazenda onde ele trabalhava, mas o telefone dava fora de �rea. N�o comunicamos aos bombeiros e nem � PM porque ele havia dito que votaria durante o fim de semana”, diz Vilma Cardoso, 46, esposa de Antonio.

Sem celular, o trabalhador disse que no s�bado saiu da fazenda com seu cavalo e que se perdeu na volta para casa. Perdido em uma estrada de terra, Ant�nio come�ou a vagar pelo pasto, at� o momento em que o cavalo se desequilibrou e caiu em um barranco. Os dois se perderam um do outro, e a partir de ent�o, o homem passou a viver momentos de dor e solid�o.

“Estava sangrando muito e passei a fazer ora��es para que algu�m me salvasse. Na manh� de domingo em comecei a me arrastar para tentar buscar socorro. Eu achei um c�rrego e mergulhei, porque a correnteza levava para uma outra fazenda da �rea. Quando cheguei mais pr�ximo e sa� da �gua voltei a sentir dores muito fortes e n�o consegui me locomover mais”, diz o Ant�nio.

Apenas na segunda-feira de manh�, o trabalhador conseguiu improvisar muletas com galhos de �rvore e chegar at� o curral da fazenda, onde os funcion�rios do local acionaram uma ambul�ncia. Quando chegou ao pronto-socorro da cidade, ele pediu que comunicassem o acidente ao seu patr�o e aos familiares.

O homem foi transferido para Sete Lagoas, onde foi operado e se recupera do trauma f�sico e psicol�gico que passou. Por�m, dona Vilma pede ajuda para conseguir trazer o marido para Belo Horizonte, onde ficar� mais perto de casa e da fam�lia. “O Hospital de Sete Lagoas n�o oferece alimenta��o e isso fica bem caro para n�s. Conversei com a enfermeira e a previs�o � de que ele fique internado mais 30 dias porque ele contraiu uma infec��o no ferimento”, completa a esposa.


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