Um homem que estava com suspeita de febre chikungunya foi encontrado morto, nesta quinta-feira, em Nova Serrana, na Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais. Este seria o primeiro caso de morte em consequ�ncia da doen�a no estado. A Secretaria Estadual de Sa�de (SES) foi procurada para confirmar a causa da morte, mas n�o atendeu as liga��es at� o momento da publica��o desta reportagem. H� duas semanas, a SES confirmou a morte de cinco pessoas por dengue e o registro do primeiro caso de chikungunya no estado, em 2015.
O corpo do professor de Ci�ncias Biol�gicas, M.R., de 35 anos, foi encontrado em sua casa, j� sem vida, no final da tarde desta quinta-feira. Familiares, amigos e alunos de escolas de Nova Serrana e Bom Despacho, tamb�m na mesma regi�o, publicaram mensagens em redes sociais, consternados pela morte do educador. A principal suspeita de pessoas pr�ximas ao docente � a de febre chikungunya.
Em sua p�gina no Facebook, v�rios amigos deram declara��es emocionadas pelo caso. “O c�u esta em festa, pois era uma pessoa maravilhosa e alegre. Vai com Deus”, escreveu Claudia Camargo. “Nem da pra acreditar nessa not�cia que recebi agora, descanse em paz”, diz Roberta Graciely.
Centenas de alunos tamb�m publicaram seus sentimentos pela perda do professor. “Nossas aulas de ci�ncias nunca ser�o as mesmas sem voc�”, diz Matheus Henrique. “Foi voc� quem me ensinou o jeito de levar a vida”, comenta Natalia Pereira. In�meras declara��es de “profissional exemplar”, luto e condol�ncias est�o presentes na p�gina.
Em Minas Gerais, o primeiro caso de febre chikungunya foi registrado em Vi�osa, na Zona da Mata. Segundo a Secretaria Estadual de Sa�de (SES), uma mulher de 27 anos contraiu a enfermidade na Col�mbia. Outros 96 casos foram descartados e outros seis est�o em investiga��o. Em 2014, 109 casos da doen�a foram notificados no estado. Destes, sete foram confirmados e outros 96 descartados.
A reportagem do em.com.br tentou entrar em contato com as prefeituras de Nova Serrana e Bom Despacho, assim como as secretarias de sa�de das cidades e os secret�rios que respondem pela pasta, mas nenhuma das liga��es foram atendidas. A Secretaria Estadual de Sa�de (SES) tamb�m n�o atendeu as chamadas para confirmar ou descartar a hip�tese.