
“A medida � bem-vinda e acreditamos que vai dar mais tranquilidade para os membros da comunidade”, afirmou o diretor Fernando Filgueiras, tamb�m pelo site.
Na quinta-feira � noite, a reportagem do Estado de Minas e da TV Alterosa flagrou com�rcio de coca�na, maconha e LSD no Diret�rio Acad�mico Idal�sio Soares Aranha Filho. Grupos de jovens vendem buchas de maconha, pinos de coca�na, LSD e tamb�m consumem.

REPERCUSS�O ANTECIPA MEDIDA Em outro comunicado, assinado pelo professor Andr� Miatello, coordenador do curso de hist�ria, os estudantes foram informados de que n�o teriam aulas ontem e que uma decis�o sobre a retomada das atividades depende da reuni�o da congrega��o na segunda-feira. “De ordem da c�mara departamental, venho informar que as aulas do nosso curso (diurno/noturno) est�o suspensas a partir de hoje (ontem), sexta-feira, dia 27 de mar�o de 2015, por raz�es de seguran�a”, diz o comunicado.
“Realmente, isso ocorreu por quest�es de seguran�a. Tivemos v�rios relatos do curso noturno de ass�dio a alunas, de roubos e arrombamentos”, afirmou a professora Regina Helena Alves da Silva. Segundo ela, a repercuss�o gerada pelos flagrantes da reportagem motivou a suspens�o j� desde ontem, embora estivesse prevista para a semana que vem. “Toda a tens�o que a gente vive na cidade em geral tamb�m vive dentro da universidade. Nosso grande desafio � repactuar o nosso espa�o p�blico. A medida pontual que todos devemos tomar � estar na universidade. Esse tipo de situa��o s� acontece quando a gente abandona o lugar”, completa a professora do curso de hist�ria.
Outra entidade que se manifestou por meio de nota foi a gest�o Avante!, respons�vel pela administra��o do DA da Fafich at� o fim deste ano. “Essa n�o � uma quest�o (tr�fico de drogas) que cabe apenas � universidade, mas deve ser um debate da sociedade, visto que o Estado falha ao acreditar que pol�tica de drogas se faz com bala”, afirma o texto, que diz tamb�m que h� anos estudantes denunciam os problemas de seguran�a e sucateamento: “A faculdade n�o nos oferece ilumina��o adequada, salas de aulas equipadas ou mesmo materiais b�sicos de limpeza e higiene. O c�mpus da UFMG tamb�m � mal iluminado, a guarda universit�ria � mal-formada e � dirigida a proteger o patrim�nio ao inv�s das pessoas. Esses problemas s�o anteriores aos cortes de verba pelo governo federal”.
O grupo considera tamb�m que a “interven��o nas paredes do DA � tida como um ato cultural e de resist�ncia” e que a UFMG, como espa�o p�blico, deve manter as portas abertas a toda a comunidade e estar integrada � cidade. “Deve promover a��es de ocupa��o com inclus�o, garantir estruturas materiais para o uso desses espa�os”. Na nota, a entidade afirma estar surpresa com o fato de que “a seguran�a seja colocada somente ap�s a presen�a de jovens negros e da periferia no c�mpus.”