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Estado de Minas

Missa da Unidade tem apelo � f� e � cidadania

Milhares de fi�is assistem � celebra��o e ouvem a mensagem de dom Walmor Azevedo para que tenham esperan�a e coragem para superar desrespeito e intoler�ncia


postado em 03/04/2015 06:00 / atualizado em 03/04/2015 08:07

Ver galeria . 16 Fotos Cerca de 20 mil fiéis lotaram o Mineirinho, na Pampulha, na manhã desta quinta-feira na Missa da Unidade celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. A celebração comemora a união de sacerdotes e ministros com a igreja e conta com a presença de todos presbíteros da Arquidiocese da capital. Eles que renovam o seu compromisso de servir a Deus. Nessa missa, também são abençoados os óleos que serão usados nas celebrações de sacramentos como o crisma, o óleo dos catecúmenos e o óleo para os enfermos.Guilherme Paranaíba/EM DA Press
Cerca de 20 mil fi�is lotaram o Mineirinho, na Pampulha, na manh� desta quinta-feira na Missa da Unidade celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. A celebra��o comemora a uni�o de sacerdotes e ministros com a igreja e conta com a presen�a de todos presb�teros da Arquidiocese da capital. Eles que renovam o seu compromisso de servir a Deus. Nessa missa, tamb�m s�o aben�oados os �leos que ser�o usados nas celebra��es de sacramentos como o crisma, o �leo dos catec�menos e o �leo para os enfermos. (foto: Guilherme Parana�ba/EM DA Press )
Renovar a f�, a esperan�a e o amor ao pr�ximo, especialmente em um momento conturbado em que as rela��es pessoais t�m sido marcadas pela intoler�ncia e pelo desrespeito. Essa foi a principal mensagem da Missa da Unidade, celebrada em Belo Horizonte h� 35 anos, que reuniu 20 mil fi�is no Mineirinho, na Pampulha, ontem. Para celebrar a �ltima ceia que Jesus fez com os ap�stolos antes da morte, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, pediu aos cat�licos que tenham coragem para se posicionar como cidad�os para superar a crise pol�tica que o pa�s atravessa e abrir novos caminhos. “Esperan�a e confian�a s�o elementos indispens�veis para que n�s possamos nos reorganizar e colocar nossas compet�ncias e habilidades a servi�o do bem comum, da justi�a e da paz”, afirmou.

Antes de iniciar oficialmente o ritual que abre as celebra��es chamadas de tr�duo pascal, que se encerram com a ressurrei��o de Cristo, dom Walmor se aproximou dos fi�is para cumpriment�-los. Um dos momentos de maior como��o � a b���o dos santos �leos, que s�o consagrados pelo arcebispo metropolitano para serem usados nas celebra��es dos sacramentos, como batismo e crisma. “Na quinta-feira santa, n�s celebramos a �ltima ceia de Cristo. Quando ele reuniu os ap�stolos e lhes disse: Tomai e comei, tomai e bebei, isto � o meu corpo, fazei isto em mem�ria de mim. Dessa forma, ele nos deu os grandes dons da eucaristia e do sacerd�cio, que s�o fontes inesgot�veis do amor e da gra�a de Deus”, disse.

Durante o serm�o, o arcebispo criticou a atua��o dos pol�ticos. O religioso afirmou que os governos “n�o t�m a lucidez necess�ria para minorar a dor e o sofrimento de tantas pessoas”. O resultado, segundo ele, � um “mundo com l�grimas, abandono, exclus�o e indiferen�a”. O caminho � cobrar melhor atua��o das pessoas que representam o povo. “Temos que exigir que aqueles que t�m maiores responsabilidades dialoguem entre si e n�o busquem apenas seus interesses, mas, sobretudo, tenham a compet�ncia de olhar os interesses e as necessidades do povo, particularmente dos pobres”, completa.

Atenta a todos os detalhes da missa, a professora Florinda Flor�ncia Freitas, de 57 anos, foi ao Mineirinho com um bin�culo. Ela rodou por todo o gin�sio analisando cada ponto da celebra��o. “Quero ver todos os padres que conhe�o. N�o vou perder absolutamente nada, essa missa � muito importante, pois as pessoas se juntam para renovar a f�”, afirmou, lembrando-se tamb�m dos p�rocos que j� morreram.

Para a dom�stica Joana Celi Mar�al, de 60, a presen�a no Mineirinho teve um sabor especial. “Estou matando a saudade. Frequento esse evento h� 30 anos, mas h� 11 n�o consigo comparecer por causa do meu hor�rio de trabalho. Precisamos nos unir. � a forma que temos para juntar as for�as e aumentar a nossa f�”, conta.

A dona de casa Maria de Lourdes Vieira da Silva, de 69, acha que as pessoas est�o aos poucos perdendo a f�, principalmente por conta da a��o dos pol�ticos. “Eles olham s� para eles e lembram de n�s apenas quando precisam de votos. Por isso, precisamos de mais amor, carinho e f�. � dessa forma que toco minha vida com Jesus Cristo”, diz ela.

Professor de ensino religioso do Col�gio Santa Maria, Sil�sio Eust�quio Lopes foi um dos respons�veis por um grupo de 200 estudantes de nove unidades da escola que pertence � arquidiocese. “� importante que crian�as e jovens aprendam desde cedo os valores crist�os, pois isso se reflete em valores de bons cidad�os”, diz ele.

O padre Quirino Jos� Quadros, da Par�quia de S�o Sebasti�o, em Nova Uni�o, na Grande BH, lembra que a presen�a dos sacerdotes de 278 par�quias de 28 cidades significa uma oportunidade de reavivar os valores da eucaristia. “� a oportunidade que temos para buscar essa unidade e fortalecer a nossa f�. A Igreja enfrenta dificuldades devido � descren�a das pessoas, por isso � importante esse momento de reflex�o”, afirma o padre. O estudante Lucas Ferreira Antunes, de 20, assistiu � a Missa da Unidade pela quinta vez e enxerga na celebra��o uma excelente oportunidade para fazer a comunh�o de todas as par�quias da Arquidiocese de Belo Horizonte. “� um momento de muita medita��o e reflex�o de tudo que Cristo viveu para nos salvar”, diz ele.


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