(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Depoimento de m�e que matou filho e escondeu corpo no sof� � adiado

A mulher seria ouvida nesta ter�a-feira em audi�ncia de instru��o e julgamento sobre o crime, por�m, tr�s testemunhas n�o foram encontradas


postado em 07/04/2015 14:21 / atualizado em 07/04/2015 15:17

 Marília Cristiane Gomes foi indiciada por homicídio com dolo eventual pela Polícia Civil(foto: Cristiana Horta/EM/D.A.Press)
Mar�lia Cristiane Gomes foi indiciada por homic�dio com dolo eventual pela Pol�cia Civil (foto: Cristiana Horta/EM/D.A.Press)

O depoimento da jovem Mar�lia Cristiane Gomes, de 19 anos, acusada de matar o filho de dois anos e esconder o corpo dele em um sof�, foi adiado pela Justi�a. A mulher seria ouvida nesta ter�a-feira durante audi�ncia de instru��o e julgamento que acontece no F�rum de Ibirit�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Por�m, tr�s testemunhas que seriam interrogadas pela ju�za do caso n�o foram localizadas e, por isso, uma nova data ser� marcada para uma nova sess�o.

A morte do garoto Keven Gomes Sobra, em julho do ano passado, causou revolta e como��o. Mar�lia chamou a pol�cia dizendo que o filho havia desaparecido de casa. Ela contou que estava lavando roupas enquanto o menino dormia e criou uma hist�ria de que ele havia sumido. No dia seguinte ao assassinato, o Corpo de Bombeiros foi acionado e fez buscas pelo garoto. Alguns militares arrombaram a casa onde ele estava, mas o corpo n�o foi encontrado. A crian�a foi encontrada morta depois que a tia dela, Lucimeire de Souza Antunes, de 21, chegou em casa e notou um cheiro forte vindo do sof�. Ela chamou o pai do menino, que encontrou o corpo.

Mar�lia foi chamada para a delegacia para prestar depoimento. Em suas oitivas, apresentou v�rias contradi��es, e, conforme as investiga��es, tirava de si a responsabilidade. Ao notar que a pol�cia j� suspeitava de seus depoimentos, a mulher acabou confessando. Segundo a mulher, o menino estava dormindo e quando se levantou mexeu no celular dela. O aparelho caiu e o garoto deu um tapa na m�o da m�e, que foi pegar o telefone. Mar�lia disse que perdeu a cabe�a, pegou as duas m�os da crian�a e a arremessou com for�a na cama do casal. O menino bateu a cabe�a na parede e desmaiou.

Durante o depoimento, a mulher contou que o garoto come�ou a mudar de cor e notou uma espuma branca na boca dele. Como ficou com medo de ser linchada e presa, n�o contou para ningu�m sobre o caso. Para tentar se livrar da crian�a, pegou-a no colo e a levou at� a casa vizinha, que pertence aos cunhados. L�, pegou um len�ol, enrolou o corpo e tirou o forro do sof�. Depois de colocar o menino na madeira, voltou a colar o forro do m�vel.

A audi�ncia de instru��o, que � realizada para o juiz determinar se a r� vai ou n�o ser julgada em j�ri popular, come�ou na segunda-feira. Ao todo, foram ouvidas sete pessoas arroladas pela Promotora de Justi�a, Patr�cia Parizi, sendo dois investigadores da Pol�cia Civil, o tio e a tia da v�tima, que morava no im�vel onde ela foi encontrada morta, um outro familiar do garoto e o dono dos im�veis do terreno.

Nesta ter�a-feira existia a expectativa para o depoimento da r�, que seria ouvida depois de nove testemunhas. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), tr�s pessoas arroladas pela defesa n�o foram localizadas. Como o advogado Marco Ant�nio Siqueira, que defende Mar�lia, julgou necess�rio as oitivas, a audi�ncia foi adiada.

Uma nova data ser� marcada pela ju�za Daniela Cunha Pereira, da 2ª Vara Criminal e de Execu��es Penais de Ibirit�. Depois que todas as testemunhas forem ouvidas, ser� a vez da r�. Em seguida, a acusa��o e a defesa ter�o cinco dias, cada uma, para fazer as alega��es finais. Ap�s o prazo, o processo vai voltar para a ju�za que vai decidir se a jovem ir� ou n�o a j�ri popular.

Pedidos da defesa

O advogado Marco Ant�nio j� tinha pedido o adiamento do interrogat�rio da jovem. “Requeri porque ela vem fazendo uso de v�rios medicamentos para controle emocional e psiqui�trico. Ela s� pode ser interrogada com uma autoriza��o de um m�dico”, comentou. Segundo ele, a ju�za acatou o pedido e solicitou ao sistema prisional que envie um relat�rio sobre a situa��o da mulher.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)