Uma m�e de primeira viagem que foi impedida de levar seu beb� rec�m-nascido por ser considerada incapaz de lidar com a crian�a por n�o saber trocar fraldas e amamentar conseguiu reaver a guarda do menino nesta quarta-feira. A mulher de 32 anos, que vive em uma comunidade cigana no munic�pio de Patos de Minas, no Alto Parana�ba, ficou oito dias longe do filho depois que o Conselho Tutelar da cidade emitiu uma den�ncia onde informa que Marcelina Fernandes Esteves n�o tinha condi��es de cuidar da crian�a. Agora, a fam�lia vai passar por um estudo social para avaliar se a m�e � capaz de ser respons�vel pela cria��o do menor.
O menino chegou a ser encaminhado para um abrigo, mas uma decis�o da Justi�a da Vara da Inf�ncia e Adolesc�ncia indeferiu o pedido do Conselho Tutelar. Marcelina deu � luz a crian�a em 22 de mar�o no Hospital Regional Vera Cruz, mas a crian�a precisou ficar internada por nove dias devido � prematuridade. No dia 31, o beb� foi liberado, mas a m�e foi impedida de levar a crian�a para casa. Por causa do feriado prolongado de P�scoa, os familiares da crian�a tiveram dificuldade de encontrar apoio de um advogado, e apenas nessa segunda-feira o caso veio � tona.
Para o advogado da fam�lia Willian Cust�dio da Silva, o caso � “uma aberra��o jur�dica”. “Estamos considerando o caso como um tipo de discrimina��o, por se tratar de uma mulher cigana. O problema � que o respons�vel pela den�ncia n�o levou em considera��o o contexto social em que essas pessoas vivem. Qualquer m�e que nunca teve um filho pode ter dificuldades para cuidar de um beb�, mas ela tem parentes que est�o dispostos a ajud�-la”, afirma o advogado.
Apesar de a Justi�a determinar a devolu��o da crian�a � m�e, o processo ainda est� em andamento. Nos pr�ximos dias, a mulher deve receber a visita de assistentes sociais que ir�o at� o im�vel onde vivem cerca de 30 pessoas entre adultos, adolescentes e crian�as ciganas. O objetivo � descobrir se o ambiente � prop�cio para a cria��o do menino. A reportagem tentou contato com o Conselho Tutelar do munic�pio, mas n�o teve retorno.
O menino chegou a ser encaminhado para um abrigo, mas uma decis�o da Justi�a da Vara da Inf�ncia e Adolesc�ncia indeferiu o pedido do Conselho Tutelar. Marcelina deu � luz a crian�a em 22 de mar�o no Hospital Regional Vera Cruz, mas a crian�a precisou ficar internada por nove dias devido � prematuridade. No dia 31, o beb� foi liberado, mas a m�e foi impedida de levar a crian�a para casa. Por causa do feriado prolongado de P�scoa, os familiares da crian�a tiveram dificuldade de encontrar apoio de um advogado, e apenas nessa segunda-feira o caso veio � tona.
Para o advogado da fam�lia Willian Cust�dio da Silva, o caso � “uma aberra��o jur�dica”. “Estamos considerando o caso como um tipo de discrimina��o, por se tratar de uma mulher cigana. O problema � que o respons�vel pela den�ncia n�o levou em considera��o o contexto social em que essas pessoas vivem. Qualquer m�e que nunca teve um filho pode ter dificuldades para cuidar de um beb�, mas ela tem parentes que est�o dispostos a ajud�-la”, afirma o advogado.
Apesar de a Justi�a determinar a devolu��o da crian�a � m�e, o processo ainda est� em andamento. Nos pr�ximos dias, a mulher deve receber a visita de assistentes sociais que ir�o at� o im�vel onde vivem cerca de 30 pessoas entre adultos, adolescentes e crian�as ciganas. O objetivo � descobrir se o ambiente � prop�cio para a cria��o do menino. A reportagem tentou contato com o Conselho Tutelar do munic�pio, mas n�o teve retorno.
