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Estado de Minas

Copasa perde briga na Justi�a e deixa de operar em Par� de Minas

Empresa �guas de Par� de Minas passou a controlar as estruturas que a Copasa tinha na cidade de 90 mil habitantes


postado em 24/04/2015 06:00 / atualizado em 24/04/2015 07:15

A Justi�a julgou em segunda inst�ncia a liminar em que a Copasa tentava impedir que a empresa �guas de Par� de Minas passasse a operar na cidade do Centro-Oeste mineiro e deu ganho para a nova companhia, que assumiu a distribui��o de �gua e a coleta de esgoto �s 20h da �ltima sexta-feira. Com isso, a �guas de Par� de Minas passou a controlar as estruturas que a Copasa tinha na cidade de 90 mil habitantes, entre elas, uma esta��o de tratamento de �gua, uma esta��o de tratamento de esgoto e duas capta��es, uma no Ribeir�o dos Paivas e outra no Ribeir�o Paci�ncia. A Copasa vinha lutando para preservar os ativos investidos no munic�pio, mas informou, por meio de seu canal de transpar�ncia na internet, que entregou completamente os servi�os para a empresa e para a prefeitura municipal e que “est� analisando a situa��o para tomar as medidas cab�veis”, sem citar que provid�ncias seriam essas.

O prefeito de Par� de Minas, Ant�nio J�lio (PMDB), comemorou a decis�o judicial. “Para n�s, significou mais seguran�a. A licita��o permitiu garantias banc�rias pelo servi�o com a empresa vencedora e um investimento de curto prazo no valor de R$ 100 milh�es, para a instala��o de uma nova esta��o de tratamento, em dois anos, coisa que a Copasa n�o poderia fazer”, afirma.

OUTRAS QUEIXAS Montes Claros tamb�m quer se desligar da empresa e assumir o fornecimento de recursos h�dricos e tratamento de esgoto. H� queixas de falta de investimentos em fornecimento e baixa coleta e tratamento sanit�rio.

A situa��o mais cr�tica � mesmo em Par� de Minas, onde v�rios bairros enfrentam falhas de fornecimento que duram at� oito dias seguidos. Restou aos moradores de �reas mais altas entrar em longas filas levando baldes e carrinhos de m�o carregados de recipientes vazios para receber �gua de caminh�es-pipa. Revoltados, consumidores protestaram fechando ruas e chegando at� a depredar da unidade da estatal. A nova concess�o, no entanto, n�o deve impedir ainda que essas cenas se repitam. “Hoje, n�o estamos tendo problemas porque choveu. Mas prevemos racionamento de �gua entre julho e setembro”, disse o prefeito Ant�nio J�lio.

J� a Copasa afirma que os contratos preparados por munic�pios como Par� de Minas preveem a utiliza��o da estrutura montada pela empresa sem qualquer compensa��o. Isso poderia levar as companhias que vencerem as licita��es a serem obrigadas a fazer contratos com a estatal para operar suas redes de adutoras, esta��es e esgotamento.


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