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Estado de Minas

Empresa assume abastecimento de �gua em Par� de Minas e obras come�am em 15 dias

A empresa �guas Par� de Minas pretende fazer a capta��o no Rio Paraopeba, localizado a 25 quil�metros de dist�ncia. A previs�o � que o servi�o j� esteja � disposi��o da popula��o em at� um ano


postado em 18/03/2015 14:14 / atualizado em 18/03/2015 14:32

Por causa da falta de chuva, o Ribeirão Paciência ficou com nível crítico de água e os moradores tiveram que passar por racionamento(foto: Beto Magalhães/EM/D.A.Press)
Por causa da falta de chuva, o Ribeir�o Paci�ncia ficou com n�vel cr�tico de �gua e os moradores tiveram que passar por racionamento (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A.Press)

A crise h�drica vivida por Par� de Minas, na Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, h� pelo menos dois anos pode estar com os dias contados. Dentro de 15 dias, uma nova empresa vai assumir os servi�os de saneamento e abastecimento de �gua da cidade. A empresa �guas Par� de Minas pretende fazer a capta��o no Rio Paraopeba, localizado a 25 quil�metros de dist�ncia. A previs�o � que o servi�o j� esteja � disposi��o da popula��o em at� um ano. Outros munic�pios por onde vai passar a adutora tamb�m ser�o beneficiados.

A cidade passou por um per�odo de crise no abastecimento. Moradores tiveram que enfrentar dias sem �gua e correr para encher baldes em caminh�es-pipa. At� dezembro, o sofrimento continuava para as fam�lias. As chuvas no in�cio do ano foram suficientes para aumentar o n�vel dos ribeir�es Paci�ncia e das Paivas, que, hoje, s�o usados para a capta��o de �gua.

Mesmo com o al�vio, a situa��o ainda n�o � das melhores. Caso passe um per�odo de estiagem, a falta de �gua pode voltar. A esperan�a est� na nova empresa. A licita��o demorou para ser encerrada devido a imbr�glios judiciais dos concorrentes que participavam do certame. Em 11 de mar�o, a �guas do Brasil foi declarada vencedora. A expectativa � que j� comece os trabalhos em menos de um m�s. “Estou esperando a empresa se instalar na cidade para dar a ordem de servi�o. Eles j� alugaram im�vel e come�aram a contratar empregados. Mais uns 15 dias j� est�o assumindo o processo”, afirma o prefeito de Par� de Minas, Ant�nio J�lio (PMDB).

Ao se instalar na cidade, o nome da empresa, que j� atua em S�o Paulo, Rio de Janeiro e no Amazonas, vai passar para Brasil Par� de Minas. O contrato foi assinado em 11 de mar�o e tem validade de 35 anos, com a previs�o de investimentos de R$ 230 milh�es. “Vamos fazer um investimento inicial na cidade da ordem de R$ 200 milh�es. Esse servi�o � para colocar �gua na cidade, que em 2013 e 2014, passou pela falta de abastecimento. Ent�o temos que fazer um servi�o r�pido para trazer �gua do Rio Paraopeba”, comenta o diretor do grupo, Jo�o Luiz Queiroz.

As obras para a capta��o da �gua no Rio Paraopeba v�o come�ar logo que a ordem de servi�o for assinada pela prefeitura, garante Queiroz. Ao todo, ser�o 28 quil�metros de adutora que v�o passar por estradas municipais. Os munic�pios por onde o sistema vai passar tamb�m ser�o abastecidos. “O munic�pio j� conseguiu a outorga do manancial para captar, se n�o me engano, 282 litros por segundo no Rio Paraopeba. O contrato prev� que as obras estejam prontas em at� um ano, mas estamos querendo fazer em tempo recorde. Esperamos finalizar entre seis a oito meses”, conclui Queiroz. A adutora chegar� at� a Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) que j� existe na cidade. Depois, ser� transferida para uma nova esta��o, que ainda ser� constru�da.

Os valores repassados para os moradores ser� de 3% a menos que o cobrado pela Copasa, empresa que era respons�vel pelo abastecimento anteriormente. Outras medidas ser�o tomadas para evitar que a estiagem deixe a cidade em situa��o de calamidade. A empresa vencedora da licita��o ter� que construir reservat�rios com capacidade de armazenar at� 5 milh�es de litros de �gua.

Briga judicial

Mesmo com a confian�a da empresa e do prefeito da cidade, o processo pode ter uma nova briga judicial. A Copasa alega que o munic�pio licitou a contrata��o de servi�os de saneamento e abastecimento e homologou o resultado, desconsiderando os ativos investimentos da empresa nos anos que ficou respons�vel pelo abastecimento. “A Copasa est� insistindo em receber os ativos revers�veis, s� que existe uma decis�o do Supremo dizendo que isso � do munic�pio. Mas, isso n�o impede da Companhia entrar na Justi�a. Entendemos que quem deve � ela ao munic�pio, pois ficou 36 anos, e o �nico investimento foi a implanta��o do sistema de tratamento de esgoto, que n�o funciona direito, e que foi fruto de um acordo judicial”, diz o prefeito.


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