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Estado de Minas

Quadrilha presa por aplicar golpes em professores fez pelo menos 200 v�timas em MG

A Opera��o Apub, que aconteceu em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Vi�osa, na Zona da Mata, terminou com 19 pessoas presas. O preju�zo pode chegar a R$ 5 milh�es


postado em 24/04/2015 18:05 / atualizado em 24/04/2015 19:37

Operação da Polícia Civil terminou com 19 pessoas presas em Minas Gerais(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Opera��o da Pol�cia Civil terminou com 19 pessoas presas em Minas Gerais (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)

Os l�deres da quadrilha que aplicou golpes em mais de 200 professores de universidades em Minas Gerais viviam uma vida de luxo, com viagens para o exterior, casas avaliadas em R$ 2 milh�es e carros importados. A Opera��o Apub, que aconteceu em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Vi�osa, na Zona da Mata, terminou com 19 pessoas presas. O preju�zo j� identificado pela Pol�cia Civil � de R$ 1 milh�o. Por�m, a organiza��o criminosa pode ter faturado at� R$ 5 milh�es.

As primeiras v�timas procuraram a delegacia h� oito meses, quando tiveram in�cio as investiga��es. Os alvos dos criminosos eram professores universit�rios de institui��es federais e estaduais que entraram com a��o na Justi�a para reaver sal�rios. “Um dos integrantes se passava por gerente de banco e dizia ao educador que ele teve sucesso na a��o. Por�m, para fazer o saque, tinha que ligar para a associa��o (Associa��o dos Professores Universit�rios do Brasil) e passavam o telefone. Acreditando falar com um advogado da institui��o, as v�timas depositavam valores entre dois e 50 sal�rios m�nimos pelos honor�rios e partes judiciais. No fim, descobriam o golpe”, explica a delegada Gislaine de Oliveira Rios, titular da Delegacia Regional Leste de BH, e respons�vel pelo caso.

Durante as investiga��es, a pol�cia conseguiu identificar pelo menos 200 v�timas da quadrilha. “As v�timas est�o em todo os munic�pios de Minas Gerais que t�m universidades federais ou estaduais. S�o pessoas com mestrado e doutorado. Temos professores de Uberl�ndia, Juiz de Fora, Vi�osa, BH, entre outros”, comenta a delegada. Somente em Belo Horizonte, 32 educadores ca�ram no golpe.

A opera��o policial em Juiz de Fora contou com aproximadamente 100 policiais civis para o cumprimento de 22 mandados de busca e apreens�o e 25 mandados de pris�o em diversas regi�es da cidade. Em Belo Horizonte, uma equipe de 10 policiais atuou no cumprimento de um mandado de pris�o e tr�s de busca e apreens�o. Ao todo, 19 pessoas foram presas. Al�m disso, foram apreendidas duas armas, um carro, joias e dinheiro.

Entre os presos, est�o os quatro l�deres do grupo. Segundo Gislaine Rios, pelo menos um deles vivia uma vida luxuosa. “Pela apura��o, constatamos que um dos homens tinha uma casa avaliada em R$ 2 milh�es, um ve�culo comprado � vista nas �ltimas semanas no valor de R$ 140 mil, cord�es de R$ 50 mil, rel�gios. Al�m disso, ele fez viagens recentes para Dubai, EUA e outros pa�ses”, explica.

Em depoimento, alguns presos confessaram o crime e outros negaram. Eles ficaram presos temporariamente por cinco dias. A delegada n�o descarta pedir a convers�o da pris�o para preventiva. “Vamos nos empenhar para concluir cada um dos inqu�ritos. Depois, vamos acionar cada delegacia onde j� identificamos as v�timas para dar continuidade �s investiga��es”, afirma Gislaine Rios.

Relógios apreendidos com um dos integrantes da quadrilha(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Rel�gios apreendidos com um dos integrantes da quadrilha (foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)
Posicionamento da associa��o

O nome ApuBH faz men��o � Associa��o dos Professores Universit�rios do Brasil, entidade � qual a maioria das v�timas era associada. O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (ApuBH), em nota, parabenizou a a��o da pol�cia e informou que nos �ltimos meses cerca de 30 professores foram v�timas dos golpes.

Segundo a ApuBH, em todos os casos, os estelionat�rios aproveitaram o acesso p�blico �s informa��es das a��es dos aposentados para armar o golpe. De acordo com o relato dos professores, a quadrilha tamb�m sabia qual era a ag�ncia banc�ria de cada educador e at� mesmo o nome do gerente, conferindo uma certa credibilidade ao golpe.

Como a quadrilha usava o nome da ApuBH, o sindicato registrou um boletim de ocorr�ncia na Delegacia Especializada de Falsifica��es e Defrauda��es e orientou os filiados para que adotassem o mesmo procedimento, caso fossem v�timas ou sofressem tentativa de golpe.

Procurada pela Pol�cia C�vil durante a fase de investiga��o, a diretoria da ApuBH forneceu todas as informa��es necess�rias, inclusive sobre as a��es de comunica��o para prevenir seus filiados. Al�m disso, os comunicados continham esclarecimentos sobre os procedimentos legais para recebimento dos cr�ditos judiciais e orienta��es para realizar as den�ncias na Delegacia Especializada.


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