
Den�ncias envolvendo uma onda de assaltos e arrombamentos p�em em alerta a comunidade do Bairro Buritis, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Segundo relatos de moradores, ladr�es usam o interfone para saber se h� algu�m em casa, antes de entrar nas resid�ncias. Os principais alvos s�o edif�cios que n�o t�m porteiros. Em muitos epis�dios, os assaltantes se apresentam como funcion�rios de empresas de presta��o de servi�o, como Copasa, Cemig e Correios, para conseguir acesso aos pr�dios. Diante da situa��o, amanh� a Associa��o de Moradores do Buritis participa de reuni�o com representantes da 126ª Companhia da Pol�cia Militar de Minas Gerais, respons�vel pela seguran�a na �rea. O comandante da unidade, major Marcos Afonso Pereira, admite casos espor�dicos de arrombamento, mas diz que “n�o h� concentra��o de roubos”.
Preocupados, moradores tamb�m participam de uma assembleia no dia 5 para tratar exclusivamente da seguran�a no bairro. “Tentamos manter os moradores articulados, seja por meio dos grupos do Whatsapp ou da Rede de Vizinhos Protegidos”, afirmou F�tima Gottschalg, diretora da associa��o comunit�ria. De acordo com ela, de tempos em tempos ocorre aumento de ocorr�ncias do tipo. “Essa forma de crime � muito mais comum do que as pessoas pensam. Estamos sempre alertando a popula��o para tomar cuidado. De um m�s para c�, a onda est� em alta”, completou.
Tamb�m diretor da entidade, Paulo Gomide afirmou que a modalidade de arrombamento que vem experimentando alta no bairro n�o � novidade, mas demanda aten��o da vizinhan�a. H� sete anos, ele mesmo foi v�tima do crime duas vezes. “Na primeira vez, aproveitaram a hora que meu filho saiu e que n�o havia ningu�m em casa, para arrombar. No outro caso, sa� para viajar �s 3h da madrugada e �s 12h j� haviam arrombado minha casa”, lembrou.
N�o s�o divulgadas estat�sticas sobre o n�mero de arrombamentos, segundo Paulo. “Quando conversamos com a pol�cia, a resposta � sempre a mesma. Dizem que os n�meros est�o caindo, mas a percep��o das pessoas n�o confirma o argumento. Os dados s�o importantes n�o para gerar p�nico, mas para que as pessoas tenham ci�ncia do que est� ocorrendo. �s vezes, elas pensam que est�o no melhor dos mundos, mas s�o v�timas de ladr�es, pela neglig�ncia”, disse.
O diretor da associa��o afirma que a implanta��o de c�meras de monitoramento em toda a extens�o da Avenida M�rio Werneck, a principal via do bairro, tamb�m ajudar� a dar mais seguran�a � comunidade. Segundo ele, pelo menos 10 equipamentos j� est�o sendo instalados. Paulo Gomide tamb�m alerta para que as pessoas tomem cuidado com informa��es que circulam nas m�dias sociais. “Muita informa��o n�o � verdadeira e gera p�nico”, disse. Segundo ele, � imprescind�vel que a popula��o ajude no processo de seguran�a, fazendo den�ncias e repassando informa��es � pol�cia.
Proteja-se
Dicas de seguran�a para evitar assaltos e arrombamentos
1 - Em edif�cios com porteiros, a rotina de acessos ao condom�nio deve ser registrada e controlada pelos funcion�rios. Os moradores devem informar que servi�os solicitaram, para que n�o sejam dadas brechas para a entrada de desconhecidos.
2 - Os vizinhos devem acompanhar a movimenta��o nas imedia��es dos pr�dios. A orienta��o � para que possam fortalecer a rede de prote��o social de cada edif�cio.
3 - Em casos de d�vidas em rela��o ao prestador de servi�os, os moradores devem verificar junto �s empresas se enviaram funcion�rios aos locais.
Fonte: Major Marcos Afonso Pereira, comandante da 126ª Companhia