A meta de redu��o do consumo de �gua de 30%, proposta pela Copasa, ainda est� distante da realidade da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Balan�o divulgado ontem pela estatal destaca que apenas metade do objetivo foi atingida no m�s passado, em compara��o com igual per�odo de 2014. O �ndice foi menor que o de mar�o deste ano, que registrou economia de 16% na Grande BH. Sob a alega��o de “estrat�gia de comunica��o”, a companhia n�o deu mais detalhes sobre o consumo de abril, ao contr�rio dos n�meros divulgados no portal “Copasa transparente” em fevereiro, quando era poss�vel saber os diferentes percentuais de economia de grupos de usu�rios. Em Minas, a redu��o no m�s passado foi ainda menor do que os 15% da capital: ficou em 12,25%.
Por�m, o n�vel dos reservat�rios continua baixo em rela��o ao ano passado. A campanha da Copasa pela economia, por�m, n�o tem sensibilizado o consumidor: em fevereiro, logo depois de constatado o risco de desabastecimento, a economia foi de apenas 9,4%, menos que um ter�o da meta proposta. No estado n�o foi diferente, com redu��o de 7,4% em fevereiro e 13,3% em mar�o. A Copasa informa que acompanha diariamente o n�vel dos reservat�rios e que a ado��o de medidas de racionamento vai depender do comportamento de consumo durante a estiagem.
Ontem, o sistema Paraopeba, respons�vel pelo abastecimento de �gua na Grande BH, acumulava 38,7% de sua capacidade. Em maio de 2014, antes do longo per�odo de estiagem do ano passado, o sistema operava com 65,9% do total e, em igual per�odo de 2013, com 92%. O sistema � composto pelos reservat�rios do Rio Manso, que ontem estava com 51,7% de sua capacidade, Serra Azul, com 15%,9, e Vargem das Flores, com 40,5%. A vaz�o do Rio das Velhas, que no s�bado era de 18,2 metros c�bicos por segundo, na segunda-feira caiu para 15,8 m3/s.
Em fevereiro, quando a Copasa divulgou balan�o completo sobre a varia��o do consumo de �gua, constatou-se que apenas 20,37% das pessoas na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte economizaram o necess�rio para atingir a meta de 30%. Para piorar a situa��o, naquele m�s 26,73% aumentaram o consumo de �gua. No estado, 27,59% gastaram mais.
