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Estado de Minas

Comunidade acad�mica � a favor de mais concursados na seguran�a na UFMG


postado em 21/05/2015 06:00 / atualizado em 21/05/2015 07:29

Se por um lado a presen�a da Pol�cia Militar nos c�mpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divide opini�es entre entidades que representam alunos e funcion�rios da institui��o, por outro h� um consenso a respeito de amplia��o do quadro concursado da seguran�a. A aposta de ambos � que, pelo menos a m�dio prazo, o n�mero de vigilantes pr�prios da institui��o seja refor�ado, para que n�o sofra baixas em momentos de crise, a exemplo do vivido nos �ltimos meses nas institui��es federais de ensino. “Como a universidade precisa sobreviver nas ocasi�es de contingenciamento or�ament�rio, os primeiros cortes s�o nos servi�os terceirizados. E como a seguran�a da UFMG atualmente � quase toda contratada, esses funcion�rios acabaram sendo dispensados”, afirma a diretora empresarial do Sindicado dos Trabalhadores das Institui��es Federais de Ensino (Sindifes), Neide Dantas.

Por lei, a seguran�a dentro da UFMG compete � Pol�cia Federal, que tem a responsabilidade sobre as autarquias. Mas a corpora��o s� atua em caso de roubo e dano ao patrim�nio federal dentro do campus e, somente, quando chamados. Por meio de um conv�nio com a PF, policiais militares da Cavalaria refor�am a vigil�ncia nas �reas comuns, como ruas e entorno das pra�as. A seguran�a nos pr�dios, portarias e demais �reas internas � feita por funcion�rios pr�prios da UFMG, divididos entre concursados e terceirizados.

Segundo Neide, a redu��o do quadro resultou em aumento da sensa��o de inseguran�a e tamb�m da viol�ncia. “Somente nesta semana, quatro alunos foram assaltados. Em um dos casos, uma jovem foi agredida com um rosto no rosto, al�m de ter seus pertences pessoais levados”, contou. Ela afirma que o Sindifes apoia todo tipo de a��o que resulte na prote��o das pessoas. “Se for necess�rio, que a PM seja ampliada no campus. No entanto, refor�o que nossa principal demanda � pela seguran�a concursada”, afirma a diretora do sindicato, lembrando que espera equil�brio na tomada de decis�es.

J� o Diret�rio Central dos Estudantes (DCE) da UFMG tem opini�o contr�ria ao atual modelo de seguran�a, compartilhado com a Pol�cia Militar e se posiciona contra qualquer amplia��o da for�a policial no campus. De acordo com um dos membros da dire��o do diret�rio Thales Freire, a atual gest�o aposta em uma s�ria de propostas que passam pelo fortalecimento da seguran�a interna e por mudan�as de infraestrutura, entre outros pontos. “Pol�cia no campus � uma iniciativa extremamente ruim para a universidade, tendo em vista que as atuais experi�ncias t�m se mostrado sem efeito”, disse, referindo-se tamb�m ao conv�nio entre a universidade e a Pol�cia Militar. O modelo refor�ado de PM dentro campus j� funciona na Universidade Federal de S�o Paulo (USP), desde setembro de 2011, dois meses e meio depois do estudante Felipe Paiva, de 24 anos, ter sido assassinado em um estacionamento do campus durante um assalto. A medida gerou pol�mica entre a comunidade acad�mica.

A lista de medidas proposta pelo DCE inclui refor�o no quadro de seguran�as que j� trabalham na UFMG, mas com a exig�ncia de que eles sejam concursados – e n�o terceirizados – e que passem por cursos e treinamentos. “Queremos o fortalecimento de uma guarda humanizada, que conhe�a a institui��o e seja preparada para lidar com os problemas que a UFMG enfrenta e tamb�m com a presen�a da comunidade externa”, afirma. Sobre o tr�fico de drogas –  flagrado pelo Estado de Minas em mar�o – Thales defende que o problema n�o se restringe � institui��o. “N�o d� para dissolver a realidade da UFMG dos problemas de seguran�a e do tr�fico que ocorrem na sociedade.”

Vagas para transexuais

Analisando os frequentes casos de discrimina��o, o Diret�rio Acad�mico Alfredo Balena (DAAB), do curso de Medicina da UFMG, abriu sele��o de est�gio voltado para transexuais. Estudantes de todos os cursos de qualquer universidade podem se candidatar � vaga de secret�rio da sede social da institui��o representativa. O coordenador de movimento estudantil do DAAB, Erickson Ferreira Gontijo, diz que a ideia surgiu do contato com movimentos sociais e estudantes LGBT.


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