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Estado de Minas

Tribunal inicia julgamento sobre a morte de Jean Charles de Menezes em Londres


postado em 10/06/2015 12:37 / atualizado em 10/06/2015 13:18

Mineiro foi assassinado a tiros em julho de 2005(foto: Discovery/Divulgação)
Mineiro foi assassinado a tiros em julho de 2005 (foto: Discovery/Divulga��o)
Ap�s 10 anos de batalhas legais, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos come�ou a julgar o governo brit�nico nesta quarta-feira pela morte de Jean Charles de Menezes, eletricista mineiro de Governador Valadares, que foi morto aos 27 anos pela pol�cia no metr� de Londres por engano, ao confundi-lo com um terrorista, em 2005.

No Tribunal, a advogada do governo brit�nico reconheceu que a pol�cia falhou e matou um homem inocente, mas argumentou que o governo tem feito todo o poss�vel para abordar as falhas da pol�cia desde ent�o.

"Sua morte foi o resultado de uma s�rie de graves falhas operacionais por parte da pol�cia metropolitana. N�o h� d�vida de que sua morte poderia e deveria ter sido evitada" disse a advogada do governo brit�nico, Clare Montgomery.

No entanto, a advogada disse que os policiais que mataram Menezes n�o tinham nenhuma responsabilidade pessoal, argumentando que a morte aconteceu por causa de uma s�rie de erros acumulados.

A morte do brasileiro causou indigna��o generalizada. Na �poca, a pol�cia brit�nica abriu um inqu�rito e encontrou erros sobre como as autoridades lidaram com o caso, mas disse que n�o teve motivos para prosseguir com um julgamento por assassinato.

A prima da v�tima, Patricia Armani Da Silva protestou essa decis�o e levou o caso ao Tribunal Europeu em Estrasburgo, na Fran�a.

A morte do brasileiro ocorreu ap�s homens-bomba terem atacado tr�s trens do metr� em Londres e um �nibus no dia 7 de julho de 2005, quando 52 pessoas morreram. Duas semanas depois, outros ataques ao metr� foram planejados, mas os dispositivos n�o explodiram.

Policiais anti terrorismo estavam perseguindo os suspeitos do segundo ataque quando eles confundiram Jean Charles de Menezes com um deles, porque ele morou no mesmo endere�o que os dois suspeitos.

A pol�cia atirou repetidamente na cabe�a do brasileiro, que tentava embarcar em um trem do metr� com destino ao seu trabalho.

No dia seguinte, a Scotland Yard confirmou que ele n�o era o suspeito dos bombardeiros. A pol�cia metropolitana foi condenada a pagar multas, mas uma investiga��o independente decidiu n�o aplicar puni��es disciplinares. Fonte: Associated Press.


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