
No Tribunal, a advogada do governo brit�nico reconheceu que a pol�cia falhou e matou um homem inocente, mas argumentou que o governo tem feito todo o poss�vel para abordar as falhas da pol�cia desde ent�o.
"Sua morte foi o resultado de uma s�rie de graves falhas operacionais por parte da pol�cia metropolitana. N�o h� d�vida de que sua morte poderia e deveria ter sido evitada" disse a advogada do governo brit�nico, Clare Montgomery.
No entanto, a advogada disse que os policiais que mataram Menezes n�o tinham nenhuma responsabilidade pessoal, argumentando que a morte aconteceu por causa de uma s�rie de erros acumulados.
A morte do brasileiro causou indigna��o generalizada. Na �poca, a pol�cia brit�nica abriu um inqu�rito e encontrou erros sobre como as autoridades lidaram com o caso, mas disse que n�o teve motivos para prosseguir com um julgamento por assassinato.
A prima da v�tima, Patricia Armani Da Silva protestou essa decis�o e levou o caso ao Tribunal Europeu em Estrasburgo, na Fran�a.
A morte do brasileiro ocorreu ap�s homens-bomba terem atacado tr�s trens do metr� em Londres e um �nibus no dia 7 de julho de 2005, quando 52 pessoas morreram. Duas semanas depois, outros ataques ao metr� foram planejados, mas os dispositivos n�o explodiram.
Policiais anti terrorismo estavam perseguindo os suspeitos do segundo ataque quando eles confundiram Jean Charles de Menezes com um deles, porque ele morou no mesmo endere�o que os dois suspeitos.
A pol�cia atirou repetidamente na cabe�a do brasileiro, que tentava embarcar em um trem do metr� com destino ao seu trabalho.
No dia seguinte, a Scotland Yard confirmou que ele n�o era o suspeito dos bombardeiros. A pol�cia metropolitana foi condenada a pagar multas, mas uma investiga��o independente decidiu n�o aplicar puni��es disciplinares. Fonte: Associated Press.