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Estado de Minas

Seguran�as do Move impedem assalto no primeiro dia de trabalho

Vigias atuar�o 24 horas por dia em terminais de transfer�ncia. Medida trouxe mais tranquilidade para funcion�rios e passageiros do sistema


postado em 12/06/2015 06:00 / atualizado em 12/06/2015 07:27

Na Estação São Francisco, vigilante impediu roubo a passageira e solicitou reforço de guardas municipais(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Na Esta��o S�o Francisco, vigilante impediu roubo a passageira e solicitou refor�o de guardas municipais (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

De olho em uma passageira distra�da que aguarda o �nibus do BRT/Move na Esta��o S�o Francisco, na Avenida Ant�nio Carlos, um rapaz tenta tomar dela a bolsa e o celular. A atitude poderia ser considerada at� rotineira nas plataformas, que foram instaladas sem contar com seguran�as. Mas, ontem, o desfecho foi diferente: com o in�cio do trabalho de 192 vigilantes que atuar�o 24 horas por dia nas estruturas de embarque e desembarque, o roubo acabou sendo impedido por um dos seguran�as, que pelo r�dio chamou a Guarda Municipal. Em quest�o de minutos, duas viaturas e tr�s motocicletas da corpora��o chegaram ao local e come�aram as buscas pelo assaltante nos arredores e at� em esta��es pr�ximas, como a IAPI. Esse foi apenas um dos conflitos que os vigilantes encontraram em seu primeiro dia de trabalho, que teve ainda pessoas tentando burlar catracas ou entrar pelas plataformas sem pagar, al�m de uma batalha contra vendedores ambulantes, que muitos n�o conseguiram controlar.

Ao todo, 192 profissionais contratados por licita��o come�am a trabalhar em esquema de revezamento em 48 postos de vigil�ncia. Por�m, eles n�o usam armas, nem mesmo de choque: para proteger esta��es e passageiros, contam com cassetetes de borracha, coletes � prova de balas, algemas e um radiocomunicador. Em alguns terminais, dois seguran�as podem trabalhar em conjunto, de acordo com a necessidade. Os profissionais de vigil�ncia poder�o atuar na conten��o de frequentadores, mas as esta��es de transfer�ncia continuam sendo monitoradas pela Guarda Municipal e Pol�cia Militar. Al�m disso, um trabalho educativo � feito pela BHTrans, a fim de conscientizar os usu�rios sobre a preserva��o do patrim�nio p�blico.

Em uma das esta��es de transfer�ncia do Corredor Ant�nio Carlos, o seguran�a contou ter sido necess�rio impedir que pessoas passassem por baixo ou por cima das roletas. Sem autoriza��o para dar entrevistas, disse informalmente que as pessoas agiam com naturalidade e se surpreenderam ao ser barradas. “Outro problema grave que vimos aqui � a quantidade de baleiros e outros ambulantes que, mesmo orientados a n�o fazer com�rcio dentro das esta��es, ainda resistem”, disse. Em uma das esta��es do corredor Pedro I, o seguran�a acabou deixando que cinco vendedores ambulantes fizessem seus neg�cios e at� usassem a esta��o como ponto de encontro.

De qualquer forma, a presen�a dos vigilantes trouxe mais tranquilidade para funcion�rios e passageiros do sistema. “J� fiquei v�rios dias sem vir trabalhar, por causa do trauma de ter sido assaltada dentro da bilheteria. O homem estava armado e levou todo o dinheiro que a gente tinha. Era inseguran�a demais, tanto de dia quanto � noite”, disse uma das bilheteiras, que pediu para n�o ser identificada. “Antes, eu n�o embarcava de noite. Tinha medo e vi muitas esta��es quebradas. Dinheiro jogado fora. Agora, posso at� me animar a pegar o Move � noite”, disse a aposentada Ana Maria da Silva, de 69 anos.

Logo que a equipe de vigil�ncia entrou em a��o, o Cons�rcio Operacional do Transporte Coletivo de Passageiros por �nibus do Munic�pio de Belo Horizonte (Transf�cil) anunciou o in�cio da substitui��o dos 55 monitores de TV das esta��es do Move. Segundo o cons�rcio, todos foram danificados por v�ndalos desde a inaugura��o do sistema.

Situa��o semelhante ocorreu no decorrer do primeiro ano de funcionamento do Move com as portas dos terminais. Em mar�o, todas as 480 portas das esta��es passaram por manuten��o, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra). Na maior parte dos casos, segundo a entidade, o mecanismo dos terminais parou de funcionar devido ao descarrilamento provocado por chutes. A expectativa � de que, com a presen�a de vigilantes, os danos ao patrim�nio sejam reduzidos.

Acordo interrompe greve dos �nibus
A greve de �nibus em Belo Horizonte foi suspensa, pelo menos at� pr�ximo m�s, depois de acordo entre patr�es e trabalhadores para pagamento da Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR) no prazo de 45 dias, corrigida pelo INPC. A informa��o � do diretor de Comunica��o do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi�rios (STTRBH), Carlos Henrique Marques. Segundo ele, a categoria permanece em estado de greve e, caso o acordo n�o seja cumprido, podem ocorrer novas paralisa��es.

Vigil�ncia do Move

192 seguran�as privados, com coletes, cassetetes e radiocomunicadores

48 postos de vigil�ncia

55 monitores destru�dos come�ar�o a ser substitu�dos

480 portas das esta��es chegaram a ser danificadas em mar�o


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