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Estado de Minas

Mulher agredida pelo marido manda mat�-lo para ficar com dinheiro do seguro de vida

Cabeleireira contratou um homem suspeito de cometer 15 homic�dios para matar o marido. Ela n�o teve acesso ao dinheiro porque a v�tima estava inadimplente


postado em 01/07/2015 13:40 / atualizado em 01/07/2015 14:09

Ronan e Cristina foram apresentados nesta quarta-feira pela Polícia Civil(foto: Paulo Figueiras/EM/D.A.Press)
Ronan e Cristina foram apresentados nesta quarta-feira pela Pol�cia Civil (foto: Paulo Figueiras/EM/D.A.Press)

O rastreamento de liga��es telef�nicas levou a Pol�cia Civil a esclarecer o assassinato de Alexandre Ferreira Efic�cio, de 41 anos, dono de uma oficina mec�nica em Santa Luzia, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. As investiga��es apontaram que a mulher dele, a cabeleireira Maria Aparecida dos Santos, de 35 anos, havia trocado telefonemas com um homem com v�rias passagens pela pol�cia por homic�dio.

O crime aconteceu em outubro de 2014, dentro da oficina, no Bairro S�o Benedito. De acordo com o delegado Christiano Xavier, a cabeleireira era agredida e teria encomendado o crime porque era benefici�ria do seguro de vida de Alexandre e receberia R$ 100 mil em caso de morte do marido.

O plano, no entanto, n�o saiu conforme previsto porque a v�tima estava inadimplente e Cristina n�o conseguiu resgatar o dinheiro. Ronan Santos Gon�alves, homem contratado para matar Alexandre, estava sem receber o dinheiro do acordo e ligava para a cabeleireira para cobr�-la. Segundo a pol�cia, ele � suspeito de cometer 15 homic�dios relacionados a disputas de gangues por pontos de tr�fico de drogas e havia sa�do da pris�o quatro dias antes do crime. A pol�cia chegou at� ele antes da mandante do crime por meio de den�ncias an�nimas de moradores da regi�o.

A partir da�, as investiga��es se voltaram para estabelecer rela��o entre o assassino e a mulher da v�tima, comprovada mais tarde pelas liga��es telef�nicas. De acordo com o delegado, Cristina tamb�m j� tinha passagem pela pol�cia por causa de um roubo.

A cabeleireira disse � Pol�cia Civil que estava cansada de apanhar do marido. Segundoela, Alexandre brigava e a agredia no meio da rua. Procuradas pela pol�cia, companheiras anteriores do dono da oficina confirmaram que ele era violento e que as agredia.


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