
Para evitar mais problemas, pois os �nimos estavam exaltados, policiais militares escoltaram o motorista do Uber para que ele deixasse o local sem ser agredido. Segundo a sala de imprensa da PM, o carro dele foi danificado.
Assista ao v�deo que mostra a confus�o do lado de fora do pr�dio do MP
A reuni�o come�ou �s 10h15 com a presen�a do promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Justi�a de Defesa do Patrim�nio P�blico da capital, representantes do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte (Sincavir), e dos vereadores L�cio Boc�o (PTN) e Professor Wendel (PSB), autores de projetos de lei contra o transporte irregular. O encontro terminou por volta das 12h e os taxistas fizeram um buzina�o at� a Assembleia Lesgislativa (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul da capital.
O promotor Eduardo Nepomuceno informou que durante o encontro os taxistas pediram que o Uber seja considerado ilegal e exigiram mais fiscaliza��o. As demandas da categoria foram registradas na ata e encaminhadas ao promotor Geraldo Ferreira da Silva, que atua em um inqu�rito civil sobre a atua��o do servi�o em Belo Horizonte. Geraldo informou, por meio da assessoria de comunica��o do MP, que analisa o conte�do da reuni�o e ainda n�o vai se pronunciar sobre o caso.
Em nota, a Pol�cia Militar informou que j� atua no combate ao transporte irregular no estado e cumpre a lei para coibir de casos de agress�o. Sobre o aplicativo Uber, a corpora��o disse que n�o tem compet�ncia legal para fiscalizar a utiliza��o do servi�o.
Na edi��o desta segunda-feira, o Estado de Minas mostrou mais um caso de atrito envolvendo motoristas dos t�xis e do Uber, na Pra�a da Bandeira. Desde a semana passada, foram pelo menos cinco ocorr�ncias. Depois do epis�dio registrado nesta manh�, o Uber se pronunciou por meio de sua assessoria de imprensa. “� inaceit�vel ver viol�ncia sendo usada contra gente que respeita as leis. Isto serve tanto para os motoristas parceiros, que querem trabalhar honestamente, como para os usu�rios, que est�o exercendo seu direito de decidir como se mover pela cidade”, diz a nota. “A Uber tomar� provid�ncias para garantir a seguran�a dos motoristas-parceiros e usu�rios, e vamos iniciar todas as medidas legais cab�veis contra os agressores”, diz.
A empresa afirma que a seguran�a � prioridade do servi�o, e que todos os motoristas passam por uma checagem de antecedentes criminais antes de serem cadastrados. “Al�m disso, � importante destacar que, ap�s cada viagem, tanto o motorista parceiro como o usu�rio se avaliam mutuamente. Parceiros que cometem qualquer tipo de viol�ncia s�o automaticamente desconectados da plataforma”.
O Uber funciona em 310 cidades de 58 pa�ses e � alvo de discuss�es jur�dicas sobre a legalidade do servi�o. No Brasil atua em Bras�lia, S�o Paulo, Rio e BH. Em S�o Paulo, a prefeitura est� autuando motoristas do aplicativo. A BHTrans considera o servi�o ilegal, mas ressalta que est� impedida de autuar. A Pol�cia Militar informou que ainda n�o h� decis�o judicial ou legisla��o que aponte ilegalidade do Uber na capital mineira.