Um mineiro de 25 anos foi alvo de uma opera��o conjunta entre a Pol�cia Federal, a Bureau Federal de Investiga��es (FBI), a Europol e outras pol�cias internacionais. Agentes cumpriram um mandado de condu��o coercitiva no Bairro Cidade Nova, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte e apreenderam dois computadores, dois notebooks, al�m de pen drives e HDs. A opera��o acontece em 18 pa�ses da Am�rica do Sul, Am�rica do Norte, Europa e outras regi�es e tem 62 alvos.
As investiga��es come�aram em mar�o deste ano depois que um agente internacional conseguiu acesso ao f�rum, chamado de Darkode, mesmo nome dado a opera��o. O sistema est� hospedado em uma Deep Web (Web Profunda). O espa�o n�o pode ser encontrado com buscadores comuns, por isso, a dificuldade de se chegar at� ele. “Nesse f�rum voc� s� consegue fazer parte atrav�s de um convite. Quando o indiv�duo criminoso � convidado, tem que demonstrar o motivo de pertencer ao grupo, por exemplo, quais qualidades tem, o que j� fez. Tamb�m tem que dizer como vai contribuir para aquele grupo, sempre de forma il�cita”, explica o delegado Luiz Augusto Pessoa Nogueira, respons�vel pelas apura��es em Minas Gerais.
Ao longo das apura��es, foram identificados 62 alvos em todo o mundo. As informa��es foram repassadas para os pa�ses de origem dos criminosos, que fizeram uma investiga��o a parte de cada suspeito. No Brasil, duas pessoas foram presas em Goi�s e um jovem em Belo Horizonte foi conduzido coercitivamente para a delegacia. Ele foi ouvido e liberado.
De acordo com o delegado Luiz Nogueira, o jovem � de classe m�dia alta morador do Bairro Cidade Nova, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte. A PF conseguiu encontr�-lo na resid�ncia. Um mandado de busca e apreens�o tamb�m foi cumprido na empresa onde ele trabalha, tamb�m na capital mineira. O rapaz, que foi liberado e dever� ser ouvido em uma outra fase das investiga��es, poder� responder por furto qualificado mediante fraude e por associa��o criminosa, o que resultaria em pena de 11 anos de reclus�o. A Pol�cia Federal ainda acredita que a empresa da fam�lia onde ele trabalhava era de fachada. O jovem j� havia sido preso em flagrante em 2014 por clonagem de cart�o e responde ao processo em liberdade.
Segundo a Pol�cia Federal, o f�rum tinha um ranking de desempenho. Os brasileiros tinham classifica��o de duas estrelas de um total de cinco. Em Goi�s, a opera��o resultou em dois presos, j� que a Justi�a do estado acatou ao pedido da pol�cia.