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Estado de Minas

Advogado contesta vers�o de arremesso de bombas por avi�o em acampamento do MST

As fam�lias alegaram que o prefeito Genil Mata da Cruz (PP) arremessou coquetel molotov da aeronave antes de acidente que o matou. Pol�cia Civil investiga o caso


postado em 15/07/2015 18:19 / atualizado em 15/07/2015 18:28

Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa III) vão analisar os destroços(foto: Beto Novaes/EM/D.A.Press)
T�cnicos do Servi�o Regional de Investiga��o e Preven��o de Acidentes (Seripa III) v�o analisar os destro�os (foto: Beto Novaes/EM/D.A.Press)

O advogado do prefeito Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, que morreu na queda de uma aeronave em Tumiritinga, na Regi�o do Vale Rio Doce, contesta a vers�o passada por integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST). As fam�lias alegaram que o administrador municipal de Central de Minas sobrevoava a fazenda onde est� localizado o acampamento arremessando explosivos semelhantes a coquetel molotov. Segundo Siranides Eleot�rio Gomes o fato ter� que ser provado pelos invasores.

“Isso � vers�o do movimento. Est�o fazendo isso do mesmo jeito que invadiram a terra privada. Ter�o que provar o que est�o dizendo”, comentou o advogado enquanto aguardava a chegada do corpo do prefeito na cidade de Central de Minas. Genil ser� velado na quadra poliesportiva da cidade ao lado do funcion�rio Douglas Rafael da Silva, de 29, que tamb�m morreu no acidente.

A vers�o apresentada pelos moradores j� come�a a ser investigada pela Pol�cia Civil. O advogado do prefeito n�o acredita na hip�tese levantada. “Pedi a ele que fizesse um voo panor�mico na fazenda para fazer imagens que ser�o usadas para fundamentar o pedido de reintegra��o de posse, que j� demos entrada na Justi�a em Belo Horizonte. Acredito que ele estava fazendo as fotos”, comentou Siranides Gomes.

Inqu�rito

As investiga��es para apurar a queda do avi�o que matou o prefeito Genil Mata. A delegada Verena Vidal de Assis, da Delegacia de Conselheiro Pena, respons�vel pelo caso, informou que an�lises preliminares feitas nos corpos das v�timas e na fuselagem da aeronave n�o identificaram perfura��es de arma de fogo. Essa hip�tese foi levantada no local da queda nessa ter�a-feira e, a princ�pio, descartada pela corpora��o.

Fam�lias do MST informaram que duas aeronaves sobrevoaram a fazenda por aproximadamente uma hora no fim da tarde de ter�a-feira. Elas alegam que os ocupantes jogavam materiais semelhantes a coquetel molotov. A pol�cia ainda investiga essa vers�o. Um militar que esteve no local afirmou que uma das asas da aeronave se quebrou durante a queda e foi parar a cerca de 150 metros do restante da estrutura.

Ao analisar a estrutura, o policial informou ter visto duas perfura��es na asa que poderiam ser causada por tiros. Por�m, a per�cia da Pol�cia Civil fez uma an�lise do objeto e descartou, a princ�pio, que algum objeto atingiu o avi�o antes da queda. A fuselagem ser� analisada novamente. Os corpos do prefeito e do funcion�rio dele, Douglas Rafael da Silva, 29, passaram por necr�psia. Nenhuma perfura��o foi encontrada neles.

Segundo a Pol�cia Civil, o prefeito � quem tinha o costume de pilotar a aeronave, mas ainda n�o h� certeza que de quem estava no comando no momento do acidente. O resultado da per�cia poder� comprovar a situa��o.

Outro ponto que ainda est� sem resposta � a respeito de uma segunda aeronave no local da queda. Moradores afirma que eram dois avi�es que jogavam objetos nas fam�lias. A Pol�cia Civil informou que est� investigando apenas a aeronave que caiu.


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