As fam�lias que ocupam o terreno onde ocorreu o acidente a�reo, em Tumiritinga, fizeram exig�ncias durante uma reuni�o com uma comitiva enviada � cidade do Vale do Rio Doce, na tarde desta quarta-feira. Os integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) est�o inclinados a deixar deixar a �rea, mas querem garantias de aux�lio-moradia, seguran�a da Pol�cia Militar em tempo integral e um novo terreno, em outro munic�pio, para as 150 fam�lias.
A comitiva formada pelos deputados estaduais Cristiano Silveira (PT) e Rog�rio Correia (PT), representantes do Instituto Nacional de Coloniza��o Agr�ria (Incra), Pol�cia Militar, Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Prefeitura de Tumiritinga pediram que as fam�lias deixassem o local por causa do clima de tens�o na regi�o.
O pedido de seguran�a j� foi garantido pela Pol�cia Militar, que garantiu presen�a durante todo o tempo em que os moradores estiverem no assentamento. Os deputados, que j� est�o a caminho da capital, ir�o analisar e elaborar a proposta do aux�lio-moradia na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). J� o terceiro pedido, relativo ao terreno, ser� analisado pelo Incra, que poder� se posicionar j� nesta quinta-feira. As 150 fam�lias exigem uma �rea de 2.090 hectares.
Acidente e clima de tens�o
O avi�o caiu na tarde dessa ter�a-feira enquanto sobrevoava o acampamento. No acidente, morreram o prefeito de Central de Minas, Genil da Mata Cruz (PP) e o funcion�rio dele, Douglas Rafael da Silva, 29. As circunst�ncias da queda ainda n�o foram esclarecidas.
Fam�lias do MST dizem que duas aeronaves sobrevoaram a fazenda por aproximadamente uma hora no fim da tarde de ter�a-feira. Elas alegam que os ocupantes jogavam materiais semelhantes a coquetel molotov. Outra hip�tese, de que a aeronave teria sido atingida por tiros, foi descartada nesta quarta-feira em uma an�lise preliminar feita pela Pol�cia Civil.