O inqu�rito do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) sobre a atua��o dos motoristas do aplicativo Uber na capital mineira promete acirrar ainda mais a disputa com os taxistas. O promotor de Justi�a Geraldo Ferreira decidiu ampliar as apura��es e incluir a atua��o dos condutores de t�xis. At� mesmo a falta de fiscaliza��o por parte do poder p�blico vai ser alvo da promotoria de Justi�a de Defesa ao Patrim�nio P�blico.
A partir de julho, a disputa ficou acirrada depois que motoristas de t�xi come�aram a amea�ar e at� agredir os condutores do Uber. Carros de luxo usados no aplicativo chegaram a ser perseguidos e at� mesmo tocaias foram armadas pelos taxistas. A Pol�cia Militar (PM) prometeu coibir os abusos, mas ningu�m foi preso.
O promotor decidiu expandir as investiga��es em 9 de julho, dias depois das primeiras ocorr�ncias e 72 horas depois que os taxistas foram at� a sede do �rg�o para um protesto e fizeram algumas exig�ncias. Em nota, afirmou que o inqu�rito foi ampliado para “apurar tamb�m suposta ocorr�ncia de transporte ilegal de passageiros em Belo Horizonte, atrav�s da utiliza��o de aplicativos que disponibilizam a presta��o de servi�os das denominadas 'caronas pagas'”.
Outro ponto que ser� averiguado � a atua��o dos taxistas na capital mineira. Segundo o promotor, ser� investigado a “suposta inefici�ncia dos servi�os de t�xi tradicional em Belo Horizonte, falta de fiscaliza��o por parte do poder p�blico dos servi�os de t�xi, insatisfa��o da sociedade quanto aos servi�os prestados pelos taxistas tradicionais e quantidade insatisfat�ria de ve�culos (t�xis) � disposi��o da popula��o, assim como quaisquer outros fatos que tenham correla��o com o objeto da presente investiga��o e afetem os leg�timos interesses e anseios da popula��o de Belo Horizonte”.