
O Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte (Sincavir/BH) convocou toda a categoria para uma concentra��o, na casa legislativa, �s 9h - a reuni�o acontecer� no Plen�rio Amynthas de Barros �s 9h30. O diretor-presidente do sindicato, Ricardo Faeda, gravou um �udio chamando os trabalhadores para a audi�ncia. Faeda disse que somente atrav�s de uma lei municipal ou uma a��o civil p�blica � que a categoria pode ter �xito na situa��o. "Ent�o � a hora de voc�, taxista, junto com seus familiares, acompanhar essa audi�ncia. Conto com todos", concluiu.
Para o autor do texto, Professor Wendel, o encontro servir� para sensibilizar o poder p�blico da urg�ncia na aprova��o de PL. "Estudei o projeto por oito meses, ele j� passou por algumas comiss�es e, acredito que at� na pr�xima semana, possamos votar em primeiro turno e, depois, em car�ter de urg�ncia, fazemos a vota��o em segundo turno para enviarmos para a san��o do prefeito", conta. "O texto � citado no inqu�rito do Minist�rio P�blico (MPMG), indicando ser um caminho certeiro para a atua��o do executivo nessa quest�o", conclui o vereador.
De acordo com o pol�tico, estar�o presentes representantes de todos os �rg�os p�blicos como as pol�cias Militar e Civil, a Guarda Municipal, o MPMG, a BHTrans, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e sindicatos dos taxistas, de locadoras e do setor hoteleiro. Ainda conforme o vereador, a BHTrans far� um esquema especial de tr�nsito para o local, pois "est�o confirmadas oito carreatas de taxistas, saindo de diversos pontos da cidade, com mais de mil pessoas", revela. Representantes do Uber ainda n�o confirmaram presen�a na reuni�o.
Confrontos pelo mundo
Os embates entre taxistas e o servi�o de transporte por aplicativo e as rea��es de prefeituras e governos ocorrem em praticamente todas as cidades onde o Uber se instala. No Brasil, al�m do Rio de Janeiro – que j� se posicionou contr�rio ao Uber –, S�o Paulo tamb�m j� adotou medidas. A C�mara Municipal da cidade aprovou projeto de lei que pro�be o uso do aplicativo para transporte remunerado de pessoas, mas a proposta ainda precisa passar por segunda vota��o. O servi�o ainda funciona e a prefeitura sinalizou que pode haver regulamenta��o. Fora do pa�s, o aplicativo de viagens pagas tamb�m desperta desaven�as. Em Paris, na Fran�a, o servi�o mais barato, UberPop, foi considerado ilegal. A Cidade do M�xico, por sua vez, regulamentou a atividade.