(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Trote deixa tr�s viaturas dos bombeiros fora de servi�o por tr�s horas no Norte de Minas

Homem ligou para a corpora��o informando de um acidente. Os ve�culos com oito militares deslocaram por 50 quil�metros onde descobriram que se tratava de trote


postado em 05/08/2015 17:15 / atualizado em 05/08/2015 17:27

A irresponsabilidade de crian�as e adultos que ainda insistem em passar trotes para as for�as policiais e corpora��es de resgate causaram preju�zos nesta quarta-feira em Montes Claros, na Regi�o Norte de Minas Gerais. Um homem acionou o Corpo de Bombeiros informando sobre um grave acidente com quatro v�timas, algumas presas as ferragens. Tr�s viaturas se deslocaram 50 quil�metros at� chegar na BR-135, local apontado. O trajeto de ida e volta durou tr�s horas, tempo em que os ve�culos ficaram indispon�vel para o atendimento a ocorr�ncias que realmente aconteceram. O Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) de Mirabela tamb�m foi acionado e enviou ambul�ncias.

Escute o trote abaixo:


A solicita��o falsa foi recebida por volta das 10h. O solicitante, um adulto, informou que uma Pick Up S10 com quatro pessoas teria capotado �s margens da BR- 35, pr�ximo ao munic�pio de Mirabela. Entre as v�timas, estava uma crian�a de seis anos e a m�e dela, que estaria presa �s ferragens. “Foi t�o convincente que conseguiu enganar a equipe de atendentes, que fazem a triagem das ocorr�ncias. Por isso, o socorro foi enviado”, explica o tenente Luiz Fernando Alves Marinho, coordenador de opera��es (CBU) dos bombeiros.

Tr�s viaturas deixaram o quartel em Montes Claros e deslocaram 50 quil�metros at� o local indicado. Foram uma hora e meia at� chegar e detectar que se tratava de um trote. “Isso gera um preju�zo financeiro, humano e o risco para os militares. Quando deslocamos para o atendimento, vamos em velocidade maior e adrenalina alta. Neste caso, por exemplo, foram tr�s horas sem as viaturas atenderem qualquer ocorr�ncia”, reclama Luiz Marinho.

Os trotes s�o comuns na vida das corpora��es. Segundo o tenente, as pessoas que continuam com a brincadeira perigosa, est�o cada vez mais convincentes. “Percebemos que est�o se aperfei�oando. Est�o passando mais detalhes das ocorr�ncias, sabem at� quais viaturas que temos no quartel”, afirma. 

O servi�o de intelig�ncia dos bombeiros j� est�o investigando as liga��es, que na maioria das vezes, s�o feitas dos mesmos telefones. “Grande parte s�o de crian�as, mas temos adultos tamb�m. Acho que falta maturidade e orienta��o dos pais”, explicou Marinho.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)