
Segundo depoimento da jornalista publicado no Facebook, o casal e o motorista foram amea�ados por tr�s taxistas. Marcel tentou argumentar com eles, mas foi agredido. Em seu perfil na rede social, o m�sico compartilhou dois v�deos mostrando marcas no corpo e relatou o acontecimento. Luciana tamb�m desabafou em sua p�gina e escreveu que essa � a segunda vez que passam pela situa��o. "Na primeira vez, eu e Marcel est�vamos em frente ao hotel Ouro Minas aguardando o Uber. Quando ele chegou, um taxista parou na frente dele, tentando impedir que sa�ssemos com o carro. Reclamamos, indignados, e conseguimos ir embora. Na �ltima vez foi muito pior", disse.
De acordo com o relato da jornalista, a pol�cia passou pr�ximo ao local no momento e os taxistas foram embora. "Ingenuamente e muito nervosa, eu s� fiz um pedido aos policiais militares que ali chegaram: por favor, nos ajude a sair daqui com seguran�a. Os militares nem sequer pararam o carro, desceram ou registraram o ocorrido", escreveu.
Em uma das postagens de Marcel, um taxista respondeu de maneira agressiva. No texto, o homem critica o transporte que ele chama de clandestino e afirma que "isso � apenas o come�o". O Uber enviou a Marcel um pedido de desculpas pelo acontecido. "Estamos certos do que a voz de milhares de cidad�os ser� ouvida. Por enquanto, continuamos a trabalhar duramente e com muito entusiasmo para melhorar nosso atendimento cada vez mais", diz o comunicado.
Neste domingo, o presidente do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir), Ricardo Faedda, disse ao em.com.br que tomou conhecimento do caso pela imprensa e lamentou o ocorrido. "O Sindicato repudia a viol�ncia. Se os �rg�o competentes da fiscaliza��o agissem para coibir a viola��o das leis do sistema de transporte muitos conflitos seriam evitados", disse o presidente.
Por meio de nota, o Uber classificou como "inaceit�vel o uso de viol�ncia para tolher o direito de escolha do cidad�o". A empresa ainda "reafirma que oferece por meio de seus parceiros uma nova modalidade de transporte urbano que complementa a rede p�blica de transporte. Acreditamos que ideias s�o � prova de viol�ncia e que o cidad�o precisa ter garantido seu direito de escolha no Brasil".
Veja reportagem da TV Alterosa