
Em um v�deo de um depoimento informal aos investigadores de pol�cia, Vandr� confessa como planejou o crime. "Uma dor forte de cabe�a, tentei tomar mais vinho pra tentar me acalmar, mas piorou. A� tive essa ideia maluca de pegar uma mala, assim sabe, talvez dar um fim nela e nunca mais ter esse sofrimento. Ela n�o est� aqui, n�o vai poder me fazer mais mal. Eu errei, me arrependo disso", conta no registro.
Ap�s matar C�ntia com golpes de martelo, o assassino serrou partes do corpo da v�tima e colocou as pernas e bra�os em malas. Ele levou as malas e as deixou em um terreno na cidade de S�o Joaquim, na regi�o serrana de Santa Catarina, a cerca de 350 km de dist�ncia de Porto Alegre. Vandr� enterrou e concretou o tronco e a cabe�a de C�ntia no quintal de sua casa, no Bairro M�rio Quintana, na Zona Norte da capital ga�cha.
Nos depoimentos, Vandr� indicou que Werner Glufke, pai do marido de C�ntia, Thomas Glufke, estaria envolvido no assassinato. � pol�cia, Werner negou que tenha participado do crime e que sequer conhecia Vandr�. O sogro de C�ntia disse que estava na companhia de v�rias pessoas, durante todo o dia 7, na cidade de Novo Hamburgo. Em uma publica��o em uma rede social, Thomas defendeu o pai, dizendo que a pol�cia conseguiu a confiss�o do assassino "ap�s muita mentira e contradi��es" e que Vandr� estaria tentado culpar Werner.
"N�o existe nenhuma prova que meu pai sequer conhecia esse sujeito, muito menos qualquer envolvimento, apenas a palavra do assassino. A pol�cia vai investigar as falsas acusa��es enquanto meu pai est� preso. Meu pai ajudou a pol�cia de todas as formas poss�veis para encontrar o assassino e o corpo da C�ntia. O meu pai n�o tem absolutamente nada a esconder (...) Lamentamos a quantidade enorme de mentiras deslavadas sendo ditas por esse monstro", diz o texto publicado por Thomas, que estava nos Estados Unidos na data do crime.