(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Engenheiro e esposa dormiam abra�ados quando van foi atingida por carro em BH

O executivo foi enterrado ontem pela manh� em Leopoldina, sua cidade natal. A mulher de Daniel salvou-se


postado em 01/09/2015 06:00 / atualizado em 01/09/2015 07:43

Daniel Lacerda estava com a mulher no banco traseiro da van na hora do acidente: corpo do engenheiro eletricista foi sepultado ontem(foto: Divulgação/LinkedIn)
Daniel Lacerda estava com a mulher no banco traseiro da van na hora do acidente: corpo do engenheiro eletricista foi sepultado ontem (foto: Divulga��o/LinkedIn)
O casal Val�ria e Daniel Lacerda estava no banco de tr�s da van, ‘dormindo abra�adinho’, quando o ve�culo foi atingido em cheio pelo carro conduzido pelo colombiano C�sar Augusto Martinez Loaiza, de 29 anos. Al�m de estar embrigado, ele avan�ou o sinal e j� soma 72 pontos na carteira de habilita��o. Com apenas 40 anos, o executivo da multinacional Alstom, de Itajub�, no Sul de Minas, morreu na hora, preso �s ferragens. O engenheiro eletricista foi enterrado ontem pela manh� em Leopoldina, sua cidade natal. A mulher de Daniel salvou-se, consciente, e seria transferida ontem do Hospital de Pronto Socorro Jo�o XXIII. “Val�ria est� forte e s� quer ver os dois filhos, ficar na companhia deles. Ela acredita ter sido uma fatalidade e ainda agradece a Deus pelo carro n�o ter batido no meio da van, matando mais gente da fam�lia”, comentou ontem um parente, pedindo para n�o ser identificado, depois de deixar o hospital.

“O motorista fez tudo errado e a fam�lia tentou fazer tudo certo para curtir despreocupadamente a festa de formatura de uma sobrinha”, conta uma prima, que estava dentro da primeira van, com as outras 13 pessoas voltando da festa. Para poder beber na festa, sem ter de dirigir depois, o grupo contratou duas vans, uma para as 2h30 e outra para retornar horas depois. A primeira turma contava com os servi�os de um motorista �ntegro, velho conhecido dos parentes de BH e de Boa Esperan�a. “Na hora do acidente, o motorista ficou muito abalado”, conta.

Val�ria foi uma das primeiras a ser socorrida, sendo deitada em cima do passeio, enquanto aguardava a chegada da ambul�ncia. “Ela estava muito assustada, mas n�o ficou sabendo na hora que o marido havia morrido. Algu�m me puxou de dentro da van e fui l� ver como estava a Lela. Pedi para ela n�o fechar os olhos e sa� para avisar aos outros. Ela n�o lembra de mais nada, nem que eu a socorri”, conta a psic�loga. Ela garante que a ambul�ncia estacionou entre a cal�ada e Val�ria, impedindo que ela visse o corpo do marido ser retirado das ferragens. “Ela n�o o viu, nem naquele momento e nem nunca mais”, emocionou-se a tia, lembrando que Val�ria n�o p�de comparecer ao funeral do marido, porque estava internada.

FILHOS Os filhos de 10 e 12 anos continuaram com os av�s, que se prontificaram a cuidar das crian�as para o casal aproveitar melhor a celebra��o. Dois parentes (uma advogada e um m�dico) decidiram antecipar a volta de t�xi, escapando do acidente. “Vou acompanhar todos os detalhes deste caso. Se depender de mim, n�o vai haver impunidade”, diz. Com a interrup��o da festa, em fun��o do tr�gico acidente, a segunda van contratada tamb�m antecipou o retorno. Prevista para terminar �s 10h do dia seguinte, a alegria terminou bem mais cedo. Converteu-se em tristeza.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)