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Estado de Minas

Tio do goleiro Bruno nega envolvimento em venda de celulares para detentos

Ele e outras duas professoras que trabalham no local foram presos em uma opera��o na quarta-feira. Elas tamb�m negam participa��o o esquema


postado em 03/09/2015 10:16 / atualizado em 03/09/2015 12:00

O agente penitenci�rio Marco Aur�lio Rosa, tio do goleiro Bruno, nega envolvimento na venda de celulares para detentos na Penitenci�ria D�nio Moreira, em Ipaba, Regi�o Leste de Minas Gerais. Ele e duas professoras que trabalhavam no local foram detidos na quarta-feira em uma opera��o da Pol�cia Civil com o Minist�rio P�blico para desmantelar o esquema.

“Ele negou tudo. Disse que n�o tem envolvimento. N�o sabe de nada”, afirma o delegado respons�vel pelo caso, C�lio Las Casas de Andrade, titular da delegacia da cidade. Segundo ele Jolimara Givisez, de 34 anos, e S�nia Mara Duarte Maia, de 52, tamb�m negam participa��o no caso. Os depoimentos foram colhidos ainda ontem. Os tr�s j� se encontram em pres�dios do estado. 

Nesta quinta, o delegado informou que pretende ouvir � tarde ou a partir de sexta-feira os detentos que podem ter liga��o com o esquema. 

As investiga��es j� duravam tr�s meses e os mandados de pris�o preventiva foram cumpridos na manh� de ontem. A quadrilha j� estava sendo monitorada por repassar celulares a detentos do pres�dio. Os crimes eram realizados h� pelo menos um ano e as investiga��es come�aram ap�s den�ncias.

A professora Jolimara e o agente penitenci�rio foram presos dentro do pres�dio. J� a servidora S�nia Mara foi encontrada em casa. Conforme o delegado, os detentos representam a maioria dos envolvidos na quadrilha. Por isso, os mandados foram apenas para quem estava em liberdade. Durante as investiga��es, diversos celulares foram apreendidos.

O esquema ainda � apurado. Por�m, a suspeita � que os celulares eram comprados por baixos valores e levados para dentro do pres�dio, onde j� tinha um receptador que repassava os aparelhos por altos pre�os. “Acreditamos que sejam roubados e eram comprados por R$ 20. Um aparelho mais simples chegava ao receptador por R$ 600. O preso final pagava aproximadamente R$ 1,5 mil. J� os smartphones eram vendidos no valor final de R$ 2,5 mil. Os maiores compradores eram traficantes de drogas”, informou Andrade ao em.com.br na quarta-feira.

O agente penitenci�rio Marco Aur�lio, que trabalhava no pres�dio desde 2007, foi transferido para a Penitenci�ria Nelson Hungria, onde est� o sobrinho dele, que cumpre pena pela morte da modelo Eliza Sam�dio. J� as duas mulheres est�o no Complexo Penitenci�rio Feminino Est�v�o Pinto, no Bairro Horto, Regi�o Leste de BH. Eles v�o responder por prevarica��o, corrup��o passiva, e associa��o criminosa.

Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale


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