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Estado de Minas

Moradores do condom�nio JK tentam capturar gatos e ofert�-los para ado��o

Preocupados com superpopula��o de bichanos, moradores do condom�nio do Centro de BH querem instalar armadilha para capturar felinos que ocuparam �reas do edif�cio projetado por Oscar Niemeyer e destin�-los � doa��o


postado em 22/09/2015 06:00 / atualizado em 22/09/2015 09:01


Lola, descrita como uma m�e supercarinhosa, mora h� menos de um ano com seus cinco pequenos no tradicional condom�nio JK, desenhado por Oscar Niemeyer (1907-2012) na d�cada de 1950, na �rea Central de Belo Horizonte. A uni�o da fam�lia contagia os vizinhos. Principalmente quando todos brincam nas quadras do edif�cio. Eles correm, rolam e fazem gra�a at� para quem n�o os conhece. Mas o grupo deve ser separado nos pr�ximos dias. E, embora dif�cil de acreditar, � para o bem de todos.

A hist�ria, estranha � primeira vista, s� � esclarecida quando a identidade da fam�lia � revelada. Lola e os pequenos s�o gatos SRD, sigla que os defensores da causa animal usam para simplificar a express�o “sem ra�a definida”. Moradores acreditam que a ado��o seja o melhor futuro para os filhotes. A m�e, por sua vez, deve ser castrada. Por tr�s dessa hist�ria, h� uma precau��o maior: evitar uma superpopula��o de felinos na �rea comum do condom�nio.

Hoje, 10 gatos convivem no local. E o n�mero vai crescer em poucos dias. Al�m de Lola e dos filhotes, a gataria conta com um animal jovem, de aproximadamente seis meses de idade, e mais tr�s adultos. Todos, garantem moradores do JK, SRD.

“Um macho pode ter cerca de mil descendentes num ano, pois ele cruza com as f�meas da redondeza. Uma gata � capaz de ter, em m�dia, seis filhotes em cada ninhada. E ter tr�s, quatro cios a cada 12 meses. A castra��o � a principal medida a ser adotada nesse caso”, sustenta Mailce Mendes, presidente da ONG BastAdotar, criada h� 10 anos e que j� proporcionou um lar para mais de 700 animais.

A entidade auxilia os moradores do JK interessados em encontrar um novo abrigo para os filhotes de Lola. Para captur�-los, cond�minos planejam instalar uma “gateira”, possivelmente, na quadra. A programadora visual D�a, que todas as noites ajuda na alimenta��o dos felinos, vai encaminhar hoje � administra��o do JK um pedido formal para que a ger�ncia autorize a instala��o da armadilha.

Ela � uma das moradoras que, diariamente, alimenta os bichanos: “Compramos ra��o para eles”. D�a se recorda de como o grupo surgiu. A primeira a chegar, h� quase dois anos, foi Arten�sia, a felina dengosa. “� bastante am�vel. Teve filhotes e a popula��o aumentou. Talvez tenha sido abandonada. Acredito que os animais ficam num c�modo (da �rea comum) durante o dia. � noite, v�o para a quadra”, conta a programadora visual.

D�a tem tanto carinho pelos animais que at� batizou um deles: “Quando o bichinho apareceu, eu n�o sabia se era macho ou f�mea. Comecei a cham�-lo de Bolinho, pois parecia uma bola com pelos. � f�mea e est� prenha”. O pai � Todinho, que recebeu o nome por ser amarronzado.

“Ele � carinhoso. Amanh� (hoje), vou levar o documento � ger�ncia do JK (para a permiss�o da gateira) e ver se consigo providenciar a castra��o dos (outros) animais adultos”, deseja D�a.

A ger�ncia do condom�nio, quer evitar qualquer problema do JK com autoridades ambientais. Por isso, avaliou que o documento � necess�rio para a retirada dos gatos do local. Para a ger�ncia, a presen�a dos animais n�o atrapalha o dia a dia no edif�cio.

Quem deseja levar algum filhote de Lola para casa pode entrar em contato com a BastAdotar pelo Facebook. L�, o interessado pode ter informa��es sobre outros animais � espera de um lar.


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