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Estado de Minas

PM convoca lojistas da Savassi para ajudar a evitar crimes na regi�o

Comandante da companhia respons�vel pela �rea diz que a presen�a de donos de estabelecimentos � muito pequena nas reuni�es para discutir normas de seguran�a. Ainda segundo ele, levantamentos da PM mostram que crimes na regi�o ca�ram


postado em 14/10/2015 06:00 / atualizado em 14/10/2015 07:31

Câmeras do sistema Olho Vivo levaram ontem à prisão de ladrões, mas donos de lojas pedem que número de equipamentos dobre(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
C�meras do sistema Olho Vivo levaram ontem � pris�o de ladr�es, mas donos de lojas pedem que n�mero de equipamentos dobre (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

A Pol�cia Militar quer maior participa��o dos lojistas da Savassi para evitar furtos, roubos, arrombamentos e outras ocorr�ncias na �rea nobre da Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. No m�s em que a rede de comerciantes protegidos completa um ano, com tr�s grupos em um aplicativo de celular, o comandante da 4ª Companhia do 1º Batalh�o, major Renato Salgado Cintra Gil, respons�vel pela �rea, afirmou ontem que, em reuni�es para tratar de normas de seguran�a e dar orienta��es, a presen�a de donos de estabelecimentos � muito pequena. “Promovemos encontros todos os meses, mas, no universo de 200 cadastrados, comparecem apenas de 40 a 50, e s�o sempre os mesmos lojistas”, disse o militar, ao lado da tenente Luana Pontes, respons�vel pelo setor Savassi.

“A Savassi n�o � uma pra�a de guerra. � das regi�es mais tranquilas do Centro-Sul de BH”, argumenta o major Cintra, citando levantamentos feitos pela PM. Em um comparativo com janeiro a setembro de 2014, o mesmo per�odo deste ano teve redu��o de 52% nos furtos a pedestres. Quanto a furtos a estabelecimentos comerciais, a queda foi de 71%; roubo (com arma) a estabelecimentos comerciais, caiu 36%; e arrombamentos de ve�culos, 19%. “O �nico aumento foi de arrombamento a lojas, que cresceu 50%, mas temos que destacar que nos primeiros meses de 2014 houve apenas quatro ocorr�ncias e este ano, at� agora, seis”, disse o comandante. A �ltima foi na madrugada dessa ter�a-feira. Os ladr�es foram flagrados pelas c�meras do sistema Olho Vivo e detidos ao sair do estabelecimento.

A inseguran�a dos lojistas da Savassi veio � tona no in�cio do m�s, com o arrombamento da loja do estilista mineiro Ronaldo Fraga, a qual disp�e de sistema de c�meras de videomonitoramento e alarmes. Nessa investida, de madrugada, ladr�es quebraram um dos vidros da vitrine e levaram cerca de 40 pe�as. Foi a terceira vez que o estabelecimento, localizado h� sete anos no n�mero 81 da Rua Fernandes Tourinho, foi arrombado. A a��o foi flagrada pelas c�meras da loja. De acordo com o estilista, homens encapuzados entraram pela abertura na vitrine.

EFETIVO MAIOR Na tarde de ontem, o major Cintra e a tenente Luana apresentaram os n�meros do levantamento sobre seguran�a ao diretor da C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL) Alexandre Runcini, para quem a Savassi � realmente uma regi�o tranquila. Mas Runcini pede que a PM dobre a quantidade de c�meras do Olho Vivo na regi�o, passando para 16. Da mesma forma, o diretor solicita maior efetivo na �rea, que compreende atualmente de 15 a 20 militares distribu�dos em Patrulha de Atendimento Comunit�rio (telefone 190), grupo de motos, patrulha de opera��es e policiamento velado. Conforme a PM, a maior parte de roubos ao com�rcio e a pedestres ocorre das 17h �s 23h. Como medida de seguran�a, os militares acham importante que os estabelecimentos n�o tenham vitrines aparentes, procurando adotar porta a�o (de enrolar) ou grade.

O comandante admite a necessidade de aumentar o efetivo e explicou que, de madrugada, entra em atua��o o policiamento velado, com militares � paisana para garantir a seguran�a. “N�o vemos grandes problemas na regi�o da Savassi. �s vezes, os lojistas comentam um assunto, aquilo vai crescendo, mas as pessoas n�o t�m conhecimento verdadeiro da ocorr�ncia. Outra quest�o � que nem sempre os furtos ou roubos s�o na regi�o – muitas vezes ocorrem no vizinho Bairro S�o Pedro e ficam, para as pessoas, como se fosse na Savassi”, defendeu.

Flanelinhas � noite e muitos moradores de rua, o tempo todo, elevam a sensa��o de inseguran�a de lojistas e consumidores, relatou Runcini ao major e � tenente. “A situa��o dos andarilhos foge � nossa compet�ncia, a n�o ser que houvesse uma den�ncia de viol�ncia e agress�o”, respondeu o major. “� por todos esses e outros motivos que precisamos aumentar a presen�a dos lojistas nas reuni�es”, disse o militar, convidando para a pr�xima, que ser� dia 20, das 9h �s 11h, na sede da CDL, na Rua Jo�o Pinheiro, 495, Bairro Funcion�rios.

Sobre eventos envolvendo multid�es na Savassi, o major foi enf�tico: “N�o somos contra”. Ele relatou que, na recente Virada Cultural, com eventos em toda a cidade, foram registrados 17 roubos no trecho entre a Pra�a Diogo de Vasconcelos e a Pra�a da Liberdade. Na ocasi�o, foram presas 16 pessoas. “Nessas aglomera��es, h� gente de todo canto e esse n�mero de ocorr�ncia � muito maior do que temos em um ano inteiro na Savassi”, disse o major.


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