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Estado de Minas

Universit�ria foi morta ap�s descobrir relacionamento do namorado com patr�o, diz pol�cia

Ela havia lido uma mensagem trocada entre os dois pelo celular e, desde ent�o, vinha questionando o namorado sobre o epis�dio e exigindo mais aten��o da parte dele


postado em 04/11/2015 19:44 / atualizado em 04/11/2015 23:37

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)

O motivo do assassinato da universit�ria Larissa Gon�alves de Souza, de 21 anos, em Extrema, no Sul de Minas, foi a revela��o de um relacionamento homoafetivo do namorado, informou a Pol�cia Civil na tarde desta quarta-feira. De acordo com os primeiros depoimentos colhidos pelo delegado Valdemar L�dio Gomes Pinto, que preside o inqu�rito, uma rela��o homoafetiva que o namorado de Larissa mantinha com o patr�o teria motivado o assassinato da estudante. Ela havia lido uma mensagem trocada entre os dois via telefone celular e, desde ent�o, vinha questionando o namorado sobre o epis�dio e exigindo mais aten��o da parte dele. Moradores revoltados com a morte da estudante chegaram a destruir a loja do comerciante suspeito do crime.

Veja a mat�ria da TV Alterosa e os v�deos do protesto e do ataque no final da mat�ria
O corpo de Larissa foi localizado na manh� de ter�a-feira, no Bairro Ponte Alta, em meio ao mato localizado �s margens da estrada, em avan�ado estado de putrefa��o. Vista pela �ltima vez com vida em 23 de outubro, a estudante tinha seguido com o carro do pai at� o p�tio do terminal rodovi�rio de Extrema para embarcar no �nibus escolar que a levaria � Universidade S�o Francisco, em Bragan�a Paulista, onde estudava biomedicina.

A suspeita de sequestro chegou a ser levantada pela Pol�cia Civil, que depois passou a seguir outra linha investigativa, ao descobrir um relacionamento amoroso entre o namorado da v�tima, o modelo Luccas Rodrigo Gamero, e o patr�o dela, o agenciador Jos� Roberto dos Santos Freire. Luccas tamb�m era funcion�rio de uma loja de propriedade de Jos� Roberto. Luccas nega rela��o amorosa com patr�o e diz n�o ter envolvimento no assassinato.

A Pol�cia Civil divulgou o passo a passo das investiga��es. Os dois suspeitos passaram a ser monitorados pela equipe. Segundo o delegado, ap�s ser preso temporariamente ter�a-feira, Jos� Roberto acabou confessando o envolvimento no desaparecimento e morte de Larissa e apontando ainda Luccas como idealizador do crime.

Com a pris�o tempor�ria decretada pela Justi�a, Luccas foi ouvido nesta quarta-feira e negou a participa��o no crime. Ele diz tamb�m que n�o mantinha qualquer relacionamento homoafetivo com Jorge e que n�o sabia da inten��o do agenciador de assassinar Larissa. O delegado adianta que somente ap�s outras dilig�ncias poder� ser confirmada a participa��o ou n�o do modelo.

Na sua vers�o sobre o crime, o agenciador de modelos disse que manteve contato com um garoto de programa, identificado apenas como “Sandro”, de S�o Paulo, para chegar at� outro homem, chamado “Henrique”, que aceitou agir como executor de Larissa.

Decidido a colocar o plano criminoso em pr�tica, Jos� Roberto comprou um chip de celular e chegou a falar por quatro vezes com “Henrique”, combinando os detalhes da morte da estudante universit�ria. A pol�cia acredita que o chip e o celular foram descartados posteriormente pelo agenciador, que pretendia eliminar qualquer vest�gio de sua liga��o com a morte de Larissa.

Segundo a pol�cia, Jos� Roberto confessou que foi buscar “Henrique” em S�o Paulo, no mesmo 23 de outubro em que a estudante desapareceu. O homem contratado como pistoleiro, por sua vez, apareceu acompanhado de uma mulher. Os tr�s, ent�o, seguiram diretamente para o terminal rodovi�rio de Extrema, onde renderam Larissa.

Ainda de acordo com a confiss�o, a estudante foi levada para � casa de Jos� Roberto, onde o casal a matou, colocou o corpo no porta-malas do carro do agenciador e jogou o cad�ver �s margens da estrada, no Bairro Ponte Alta. O ve�culo do pai de Larissa, por sua vez, foi abandonado na Rua Benedito Zingari, no Bairro Jardim Monte Alegre, tamb�m em Extrema. O casal recebeu R$ 1 mil para matar a estudante e foi levado de carro por Jos� Roberto de volta a S�o Paulo, at� as proximidades da rodovi�ria de Bragan�a Paulista.

Para a Pol�cia Civil, a mensagem que a estudante descobriu no celular do namorado, enviada por Jos� Roberto, foi a senten�a de morte dela. Segundo o agenciador de modelos, a estudante passou a questionar Luccas, mas ele a convenceu de que n�o havia nada entre ele e Jos� Roberto. No entanto, Lucas passou a trabalhar na loja de Jos� Roberto e as desconfian�as de Larissa voltaram. Ela vinha exigindo mais aten��o e dedica��o do namorado. “Segundo Jos� Roberto, a resist�ncia de Lucas em romper o namoro com a estudante e assumir a rela��o homossexual perante a sociedade fez com que a morte de Larissa se apresentasse como a �nica sa�da para o problema. As primeiras informa��es sobre o crime fizeram com que moradores de Extrema saqueassem a loja de Jos� Roberto, ap�s saberem de seu envolvimento no homic�dio”, relata a Pol�cia Civil.

Ainda de acordo com a pol�cia, um terceiro suspeito, tamb�m com pris�o preventiva decretada pela Justi�a, ser� investigado. O delegado ainda est� � procura do executor “Henrique” e da mulher que agiu com ele no assassinato da estudante universit�ria. “Desde o desaparecimento da estudante, nossa equipe n�o parou um dia sequer, nem aos finais de semana e no feriado. Fizemos todos os levantamentos e n�o vamos parar enquanto o caso n�o ficar totalmente esclarecido”, afirmou Valdemar L�dio.

Devido ao estado em que foi encontrado, o corpo de Larissa somente foi reconhecido pela m�e da estudante, ainda no local onde os criminosos o abandonaram, a partir das roupas, sapatos e brincos que ela usava no momento em que desapareceu. As unhas das m�os, pintadas de azul brilhante, tamb�m ajudaram a eliminar as d�vidas iniciais. A causa da morte ser� confirmada somente por meio do laudo de necropsia.






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