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Estado de Minas

Laudo t�cnico alertou para instabilidade em �rea de barragem em Mariana

Segundo o relat�rio, o contato entre a pilha e a barragem era "inadequado para o contexto de ambas estruturas, devido � possibilidade de desestabiliza��o do maci�o da pilha e da potencializa��o de processos erosivos"


postado em 06/11/2015 06:00 / atualizado em 10/11/2015 11:30

Em laudo t�cnico conclu�do em 21 de outubro de 2013, �poca da revalida��o da licen�a de opera��o da barragem de rejeitos do Fund�o, o Instituto Pr�stino – institu��o de pesquisa e diagn�sticos de conserva��o e uso racional do patrim�nio natural –, destacou a sobreposi��o de �reas afetadas pela barragem e por uma pilha de material est�ril da mineradora Vale. Segundo o relat�rio, o contato entre a pilha e a barragem era “inadequado para o contexto de ambas estruturas, devido � possibilidade de desestabiliza��o do maci�o da pilha e da potencializa��o de processos erosivos”. Como consequ�ncia disso, previa a possibilidade de “desestabiliza��o do talude” resultando em “colapso da estrutura”.

Os alertas seguem no documento: “embora todos os programas atuem na preven��o dos riscos, o contato entre elas n�o � recomendado pela sua pr�pria natureza f�sica. A pilha de est�ril requer baixa umidade e boa drenagem; a barragem de rejeitos tem alta umidade, pois � reservat�rio de �gua”, diz trecho seguinte do parecer elaborado a pedido da Coordenadoria Geral das Promotorias de Justi�a de Defesa do Meio Ambiente do Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais.

A pe�a foi elaborada como parte do processo de renova��o da licen�a, mas n�o envolve per�cia, nem a produ��o prim�ria, tendo sido feito, portanto, com base em outros documentos do licenciamento.

O Instituto Pr�stino apresentou no laudo o que poderia ocorrer em um processo de satura��o na pilha adjacente � barragem. Poderia ocorrer a “obstru��o da drenagem da pilha e tentativa de equil�brio do n�vel de �gua entre as duas estruturas”.

A evolu��o dessa situa��o por causa das chuvas resultaria na eleva��o de �guas subsuperficiais. Em face de toda a situa��o, � citada “a possibilidade de desestabiliza��o da face do talude, resultando num colapso da estrutura”. O relat�rio t�cnico afirma ainda que “dependendo do raio da ruptura neste processo, podem ocorrer v�rios colapsos em diferentes n�veis de taludes e criar um fluxo de material com grande massa de est�ril se deslocando para jusante em dire��o ao corpo da Barragem do Fund�o e adjac�ncias”.


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