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Estado de Minas

Buscas por desaparecidos em Bento Rodrigues desafiam bombeiros

Parentes de v�timas se angustiam � espera de informa��es e cobram rapidez, mas militares sustentam que seguem procedimentos para garantir seguran�a


postado em 09/11/2015 06:00 / atualizado em 10/11/2015 12:23

Ver galeria . 16 Fotos Jair Amaral/EM/DA Press
(foto: Jair Amaral/EM/DA Press )

Enquanto a comunidade de Mariana e regi�o tenta assimilar a trag�dia causada pelo rompimento das barragens de Fund�o e Santar�m, parentes dos 26 desaparecidos continuam numa dolorosa espera. At� agora, quatro dias depois do acidente, s�o apenas tr�s os corpos encontrados, sendo que s� em um dos casos foi constatado que h� rela��o com o desastre. Sem informa��o e com o passar das horas, a esperan�a se converte em afli��o, j� que cada instante � o tempo da sobreviv�ncia. Os bombeiros justificam que o salvamento segue t�tica operacional, num lama�al movedi�o que desafia a pressa.

O major Rubem da Cruz, do Corpo de Bombeiros, afirma que 58 militares � n�mero suficiente no salvamento de v�timas. Ele diz que as equipes envolvidas no resgate a pessoas isoladas e na busca de desaparecidos trabalham de acordo com o procedimento correto e para garantir seguran�a.”Existem situa��es em que n�o adianta lan�ar mil pessoas no terreno. Seguimos uma t�tica operacional e priorizamos �reas onde h� maior probabilidade de encontrarmos. � uma quest�o t�tica, n�o h� necessidade de mais gente”, afirma.

Inicialmente, o coronel Luiz Henrique Gualberto, comandante dos Bombeiros, afirmou que a corpora��o trabalhava com a expectativa de encontrar sobreviventes at� sete dias depois do acidente. O comandante, entretanto, recuou e disse n�o ser poss�vel estimar isso.

O risco � grande para bombeiros. Nas �reas de busca, onde a lama pode alcan�ar at� 15 metros de altura, t�buas s�o postas sobre o terreno para que os militares possam subir e pisar com seguran�a, sem risco de serem engolidos pela lama. Grandes bast�es tamb�m s�o usados para descobrir a profundidade do terreno.

Quanto ao uso de m�quinas para limpar o terreno, a Defesa Civil informa que, em princ�pio, tratores e retroescavadeiras s�o usados apenas para abrir caminho para a circula��o das equipes de resgate. Como movimentam grande volume de terra, esses equipamentos s� ser�o reutilizados numa fase posterior.

A t�cnica de seguran�a do trabalho Ana Paula Alexandre, de 40 anos, n�o arreda o p� o centro de opera��es que concentra �rg�os p�blicos em Mariana. O marido, Edinaldo Oliveira, de 40, � um dos funcion�rios desaparecidos. “S� na sexta come�amos a receber informa��es. Eles n�o d�o informa��o”, diz. Segundo ela, a agonia aumenta porque n�o h� not�cias sobre buscas na �rea da barragem. “A impress�o � de que s� procuram em um local”, diz. Ana est� na expectativa de que encontrem o marido – vivo ou morto – por causa da not�cia de terem localizado um corpo na barragem do Fund�o.


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