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Estado de Minas

Barragem de Santar�m volta a preocupar autoridades

Especialistas alertam que estrutura pode se romper e causar outro desastre ambiental


postado em 17/11/2015 06:00 / atualizado em 17/11/2015 08:25

Depois de ser dada como rompida logo ap�s a trag�dia na mina da Samarco em Mariana, em 5 de novembro, a Barragem de Santar�m volta a preocupar autoridades e popula��o. Ontem, o Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM) informou que a represa n�o havia se rompido, o que foi confirmado pela mineradora Samarco. Segundo a empresa, o maci�o remanescente de Santar�m est� �ntegro, “mesmo estando parcialmente erodido”.

A situa��o � preocupante, na opini�o do perito especialista em solos Gerson �ngelo Jos� Campera, do Instituto Brasileiro de Avalia��es e Per�cias de Engenharia em Minas Gerais (Ibape-MG), que aponta s�rios problemas que podem levar a outro desastre. Santar�m se transformou em motivo de alerta ao lado da Barragem do Germano, a maior do complexo, que apresenta trincas e coeficiente de seguran�a abaixo do recomendado.

Para o professor de engenharia de minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Hernani Lima, a Barragem de Santar�m � segura, pois conteve grande parte dos rejeitos que vazaram da Barragem do Fund�o e n�o se rompeu. Segundo ele, apesar do efeito devastador, a trag�dia poderia ter sido ainda maior.

Mas o perito Gerson Campera afirma que, uma vez existindo sinais de ruptura, o risco � iminente e n�o h� muito a fazer, a n�o ser acompanhar e monitorar. “N�o h� nenhum tipo de obra que resolva depois que aparecem os sinais de ruptura. A solu��o seria retirar o rejeito de l�. Mas o volume � extremamente elevado”, afirma.

Campera alerta que, considerando o per�odo de chuvas, a situa��o torna-se ainda mais cr�tica, pois como s�o barragens antigas, os sistemas de drenagem est�o comprometidos. “A chuva vai para as barragens e pressiona as paredes. Se chover cinco dias sem parar, n�o sei o que pode acontecer”, diz. “Todo esse rejeito que est� l� entope o rio e pode esparramar para os afluentes no sentido inverso ao do curso da �gua. Ningu�m sabe para onde vai isso”, alerta.


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