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Estado de Minas

"N�o � o caso de desculpas, mas de verificar o que ocorreu", diz diretor da Samarco


postado em 17/11/2015 17:38 / atualizado em 17/11/2015 19:24

Ver galeria . 66 Fotos Imagens exclusivas do Estado de Minas mostram os efeitos provocados pela enxurrada de lama que invadiu Bento Rodrigues no início de novembro. Pouco mais de uma semana depois da tragédia, o lugar se tornou uma 'cidade fantasma'. Detalhes registrados pela equipe do EM mostram que onde antes existiam casas, escola e comércio, restam apenas os escombros cobertos pelo barroRodrigo Clemente/EM/D.A.Press
Imagens exclusivas do Estado de Minas mostram os efeitos provocados pela enxurrada de lama que invadiu Bento Rodrigues no in�cio de novembro. Pouco mais de uma semana depois da trag�dia, o lugar se tornou uma 'cidade fantasma'. Detalhes registrados pela equipe do EM mostram que onde antes existiam casas, escola e com�rcio, restam apenas os escombros cobertos pelo barro (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press )

Na coletiva de imprensa em que definiram 2016 como prazo para recuperar uma das barragens danificadas em Mariana, representantes da Samarco afirmaram que o maior desastre ambiental da nossa hist�ria n�o � motivo para pedir desculpas. O diretor de opera��es e infraestrutura da mineradora, Kleber Terra, chegou a lamentar o desastre, mas disse que o momento � de verificar o que ocorreu: "A gente teve um evento tr�gico. A Samarco tamb�m est� envolvida e estamos muito solid�rios e muito sofridos com tudo que aconteceu. N�s tamb�m, n�s somos funcion�rios desta empresa. N�o acho que seja o caso de desculpa, acho que � o caso de verificar claramente o que aconteceu. N�s somos parte do processo, foi muito sofrido para todo mundo. A Samarco est� fazendo seu maior esfor�o".

Ver galeria . 10 Fotos Reprodução/Facebook/Josiane Aguilar
(foto: Reprodu��o/Facebook/Josiane Aguilar )

Traumatizada pela trag�dia de rompimento da barragem do Fund�o, em 5 de novembro, no distrito de Bento Rodrigues, a popula��o de Mariana e dos demais munic�pios da regi�o vai conviver com o medo de um novo acidente desse tipo ao menos at� janeiro do ano que vem. No caso da barragem de rejeitos da Germano, as obras v�o durar 45 dias, enquanto a barragem de �gua de Santar�m – que foi erodida pelo fluxo de lama do Fund�o, h� 12 dias –, deve estar completamente reparada em apenas 90 dias. A chuva e a dificuldade de acesso aos locais danificados s�o os principais problemas na repara��o.

“Em Santar�m, n�s estamos com um cronograma de aproximadamente 90 dias para transportar todo material, terminar a abertura dos acessos, que est�o sendo feitos, e fazer o preenchimento da eros�o, o nivelamento da crista da barragem e recupera��o da extremidade, de modo a aumentar o n�vel de seguran�a”, explicou o engenheiro civil Jos� Bernardo, geot�cnico da Samarco.

Segundo a empresa, a prioridade da Samarco � consertar a eros�o na barragem do Germano, a maior do local. “Com o esvaziamento (do Fund�o), a Selinha (um dos tr�s diques) sofreu a eros�o. O atendimento � emergencial, e vamos reparar a partir do p�. Desenvolvemos uma rota para chegar l�, mas o material que est� presente no interior da barragem n�o est� consolidado. � um material formado pela poupa de rejeitos”, explicou. “Esse aterro de blocos de rocha ser� constru�do de baixo para cima, para escorar o dique. Vai durar 45 dias, aproximadamente.”

Ver galeria . 10 Fotos Reprodução/Facebook/Josiane Aguilar
(foto: Reprodu��o/Facebook/Josiane Aguilar )


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