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Estado de Minas

Promotor rebate vers�o de Geraldo Toledo durante julgamento em Ouro Preto

Vin�cius Alc�ntara Galv�o afirmou que laudos apontam aus�ncia de chamuscamento e zona de tatuagem, que, segundo ele, s�o caracter�sticas de tiro a curta dist�ncia


postado em 03/12/2015 15:07 / atualizado em 03/12/2015 16:02

(foto: Raul Machado)
(foto: Raul Machado)
A vers�o apresentada pelo ex-delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, de que a namorada Amanda Linhares Santos, de 17 anos, se matou em Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas Gerais, � contestada pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). Durante o debate na tarde desta quinta-feira em julgamento sobre o caso, o promotor de Justi�a Vin�cius Alc�ntara Galv�o afirmou que laudos apontam aus�ncia de chamuscamento e zona de tatuagem, que, segundo ele, s�o caracter�sticas de tiro a curta dist�ncia, o que n�o condiz com auto exterm�nio. 

O promotor come�ou a falar sobre o caso �s 12h40. Galv�o falou da contrariedade da m�e de Amanda com o relacionamento dela com o delegado. O representante do Minist�rio P�blico tamb�m descreveu sua vers�o sobre o dia do disparo e rebateu a vers�o de suic�dio defendida por Toledo. O promotor ressaltou que, na vis�o dele, as manchas de sangue encontradas no carro do r�u s�o incompat�veis com a tentativa de suic�dio dentro do carro. Al�m disse, lembrou que o ex-delegado responde por fraude processual por tentar modificar as provas do assassinato.

Durante duas horas, o promotor tentou desqualificar a vers�o apresentada por Toledo na audi�ncia dessa quarta-feira em Ouro Preto. Durante o interrogat�rio, o ex-delegado disse que Amanda atirou contra a pr�pria cabe�a e que ele a levou ao hospital. Antes disso, acusa��o e defesa leram pe�as processuais, como depoimentos prestados � pol�cia e Justi�a, conversas entre r�u e v�tima pelo celular e Facebook, termo de acarea��o e prontu�rios m�dicos.

Ap�s a explana��o do promotor, o advogado do r�u, Valdomiro Vieira, come�ou sua sustenta��o. Ele ter� duas horas para falar sobre o caso.

A den�ncia

De acordo com o Minist�rio P�blico (MP), no dia 14 de abril de 2013, por volta das 14h30, em Ouro Preto, Toledo atirou na cabe�a da jovem que foi socorrida e transferida para um hospital de Belo Horizonte, mas faleceu 50 dias depois devido a um traumatismo craniano. O r�u � acusado de homic�dio duplamente qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da v�tima. No julgamento, os jurados v�o analisar tamb�m se o r�u cometeu fraude processual ao deixar o local do crime, mudar o estado das coisas, apagando vest�gios e dificultando a apura��o dos fatos.

Geraldo Toledo permaneceu preso durante toda a tramita��o do processo, uma vez que para a ju�za, a pris�o era imprescind�vel para a garantia da ordem p�blica e da aplica��o da lei. O julgamento havia sido marcado para o dia 10 deste m�s, mas foi adiado. A ju�za L�cia de F�tima alegou problemas familiares na �poca.


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