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Estado de Minas SEIS MESES DE GUERRA

MP vai convocar donos de im�veis fechados para combater o Aedes aegypti

Diante da nova amea�a representada pelo zika v�rus, Prefeitura de BH oficializa estado de emerg�ncia para combate ao mosquito


postado em 24/12/2015 06:00 / atualizado em 24/12/2015 07:29

O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) come�a a convocar a partir de janeiro donos de im�veis fechados e de lotes vagos para que seja feita vistoria contra focos do Aedes aegypti. Essa � uma das v�rias parcerias do grupo executivo formado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para acabar com criat�rios do transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika v�rus. De acordo com o coordenador municipal de Defesa Civil (Comdec), coronel Alexandre Lucas, foi feito um acordo com a Promotoria de Urbanismo e do Meio Ambiente, que vai convocar os propriet�rios de casas fechadas e de lotes que n�o forem limpos. Esse � um dos v�rios desdobramentos do decreto que oficializa o estado de emerg�ncia na cidade para combate ao vetor, antecipado pelo Estado de Minas, e publicado ontem no Di�rio Oficial do Munic�pio, determinando um esfor�o conjunto de pelo menos seis meses contra o inseto. Uma das metas � vistoriar 100% dos im�veis da cidade at� janeiro, conforme meta estipulada pelo Minist�rio da Sa�de.

Por causa da situa��o de emerg�ncia de sa�de p�blica, devido � grande ocorr�ncia de microcefalia, doen�a que pode estar associada a gestantes que tiveram contato com o zika v�rus, e por ser um per�odo do ano favor�vel � infesta��o do mosquito, a Comdec vai trabalhar com tr�s pilares, segundo o coronel Lucas. O primeiro � o da comunica��o: “Vamos usar os pain�is da BHTrans, os visores do Move, as vinhetas do telefone 156 da prefeitura e faixas de pano em bairros de maior ocorr�ncia de casos de dengue, informando que o bairro est� infestado com o mosquito Aedes aegypti”, disse o coronel.

O segundo pilar � o da mobiliza��o, segundo o coordenador da Defesa Civil. “Vamos mobilizar toda a sociedade para que fa�a a prote��o comunit�ria. O prefeito se reuniu com pastores evang�licos, padres cat�licos e outros l�deres religiosos para conclam�-los a liderar uma guerra semanal contra o mosquito”, disse o coronel. Na reuni�o, segundo ele, ficou acertado que os fi�is ser�o convocados semanalmente para que fa�am vistorias em suas resid�ncias. “A mobiliza��o envolve tamb�m entidades de classe. Estamos recebendo apoio do Sindicato dos Corretores de Im�veis, pois esase profissionais visitam casas fechadas pelo menos sete vezes em um dia. A ideia � que eles possam pelo menos dar descarga em vasos sanit�rios que estejam abertos nessas casas”, disse. Grupos de escoteiros e associa��o de reservistas tamb�m s�o convocados para ajudar na guerra ao mosquito.

Os setores industrial e da constru��o civil tamb�m ser�o parceiros, segundo o coronel. Por meio das reuni�es que acontecem diariamente das Comiss�es Internas de Preven��o de Acidentes (CIPA), os trabalhadores ser�o orientados, pelo menos uma vez por semana, a proteger suas casas contra o mosquito. “S�o dez minutos antes de come�ar o trabalho. Eles se re�nem e falam sobre algum tipo de seguran�a de trabalho. Queremos colocar a preven��o nesses di�logos de seguran�a, pelo menos uma vez por semana. Precisamos ensinar �s pessoas que elas precisam olhar vasos sanit�rios, ralos, cantos, calhas e se a caixa-d’�gua est� fechada. Toda semana � preciso fazer uma checagem”, acrescentou.

ALARME Uma novidade, segundo ele, � que a PBH, via Prodabel, est� desenvolvendo um aplicativo de celular que vai lembrar a popula��o sobre essa necessidade. O servi�o come�a a ser testado no fim da semana que vem, para come�ar a funcionar no in�cio de janeiro. “O aplicativo vai lembrar a pessoa toda semana de que ela tem que fazer um check-list. O aplicativo vai despertar e avisar que � hora de eliminar os focos do mosquito e sugerir o que deve ser checado”, disse o coronel.

A terceira estrat�gia � a amplitude operacional. “O nosso pessoal da Defesa Civil j� atende o telefone 199 e manda vistoriadores para as casas para olhar riscos construtivos e geol�gicos. Agora, vai incluir a rotina de vistoria de dengue”, disse o coronel. O mesmo procedimento ser� adotado pelos servidores da Urbel e da fiscaliza��o municipal. “Vamos aumentar a capacidade operacional dos agentes de edemia, funcion�rios que fazem isso diariamente”, disse. Al�m disso, agentes comunit�rios de sa�de v�o dar apoio em determinadas opera��es desses mutir�es. A Superintend�ncia de Limpeza Urbana (SLU) vai agregar mais ve�culos e trabalhadores para a a��o. “Vamos trabalhar em cima de mapas de contamina��o. A partir das �reas mais infectadas para as outras �reas vamos refor�ar esse trabalho”, disse.

Mas, para o coronel, de nada vai adiantar o trabalho da prefeitura e dos governos estadual e federal se cada um n�o fizer a sua parte. “N�o podemos condenar uma gera��o inteira � microcefalia. A gente n�o permitir que algu�m da nossa fam�lia fique numa cadeira de rodas, que a dengue mate pessoas ao nosso redor. Qualquer den�ncia deve ser feita pelo telefone 156”. orienta o coronel.


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