
As investiga��es para apurar a misteriosa morte de tr�s mulheres dentro de uma casa no Bairro Gl�ria, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, come�aram nesta segunda-feira. O delegado Rodrigo Bossi, da Delegacia de Homic�dios Noroeste, abriu inqu�rito nesta segunda-feira para apurar o caso. Ele aguarda o resultado do exame da per�cia realizada na casa onde os corpos foram encontrados nesse domingo. Uma das hip�teses levantadas pela Pol�cia Militar (PM) � que uma das mulheres matou a m�e, a irm� e depois tirou a pr�pria vida com um rev�lver.
De acordo com a Pol�cia Civil, os corpos da idosa Naila Catalina Antoniazzi Sal�m de Oliveira, de 74 anos, e das duas filhas g�meas, Eliane Sal�m de Oliveira e Aline Sal�m de Oliveira, de 44, passaram por exames de necr�psia e j� foram liberados. Por�m, os familiares ainda providenciam a documenta��o para decidir onde ser� o enterro das v�timas.
O crime foi descoberto na tarde de domingo, por�m, h� suspeita de que tenha ocorrido na virada do ano, simultaneamente � queima de fogos, pois nenhum vizinho ouviu barulho de tiros. Os corpos das tr�s mulheres foi encontrado em avan�ado estado de decomposi��o. Al�m delas, quatro cachorros foram encontrados mortos com ferimentos a bala.
A princ�pio, segundo informa��es preliminares da PM, Eliane Sal�m teria matado a m�e e a irm� antes de tirar a pr�pria vida. Essa hip�tese, contudo, ainda depende de confirma��o da per�cia.
As mortes foram descobertas por um terceiro filho de Dona Naila. Ele conversou com a fam�lia em 31 de dezembro, pela �ltima vez. Como desde ent�o os telefones delas n�o atendiam, ele foi at� o local. O forte odor podia ser sentido nas imedia��es e ele conseguiu ver, por cima do muro, o corpo da m�e. Os vizinhos acionaram o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e quando a casa foi arrombada, a cena foi revelada: estavam as mulheres e os c�es (tr�s poodles e um labrador) mortos.
Sob o colo de Eliane havia um rev�lver calibre .38, com tr�s cartuchos n�o deflagrados. Outros 10 cartuchos deflagrados foram encontrados no local. De acordo com os vizinhos, as mulheres sofriam de depress�o e faziam uso de rem�dios controlados.