
De acordo com a Pol�cia Civil, o delegado Rodrigo Bossi, que coordenou as investiga��es, apurou que as irm�s “enfrentavam profundo quadro depressivo e j� haviam manifestado o intento suicida anteriormente, quando compraram o veneno chumbinho visando ao autoexterm�nio”. O plano de Eliane e Aline foi frustrado pelo irm�o, que descobriu a inten��o delas. Depois disso, as mulheres decidiram come�ar um tratamento psiqui�trico. Foi esse irm�o que encontrou os corpos das v�timas. Os quatro cachorros de estima��o da fam�lia tamb�m foram mortos a tiros.
Segundo a pol�cia, o laudo pericial apontou que uma das filhas deu dois tiros na m�e enquanto ela dormia e tamb�m disparou contra a irm�, que foi encontrada deitada na cama, abra�ada a um dos cachorros. Ao todo foram 10 disparos. “Um rev�lver Taurus de calibre 38, tem capacidade para seis tiros. A arma foi encontrada junto ao corpo da v�tima com duas c�psulas deflagradas em seu interior, o que importa reconhecer que ela foi recarregada pelo menos duas vezes durante a a��o”, explicou Bossi, conforme a Pol�cia Civil.
A per�cia tamb�m indicou que os corpos foram encontrados entre 48 e 72 horas depois da morte, o que refor�a a hip�tese de que o crime aconteceu durante a queima de fogos da virada do ano, o que encobriu o barulho dos tiros.
O CASO
As mortes foram descobertas pelo terceiro filho de Naila, na tarde de 3 de janeiro, um domingo. Ele havia conversado com a fam�lia pela �ltima vez em 31 de dezembro. Como desde ent�o elas n�o atendiam mais os telefonemas, ele foi at� o local. O forte odor podia ser sentido nas imedia��es e ele conseguiu ver, por cima do muro, o corpo da m�e. Os vizinhos acionaram o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e quando a casa foi arrombada, a cena foi revelada: estavam as mulheres e os c�es (tr�s poodles e um labrador) mortos.