A Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) e a Samarco discutiram nesta ter�a-feira o adiamento do dep�sito de R$ 2 bilh�es determinado pela Justi�a Federal para uso na recupera��o dos estragos causados pelo estouro da Barragem do Fund�o, em Mariana, em 5 de novembro de 2015, no maior desastre socioambiental do pa�s. O prazo original vence nesta quarta-feira.
Por tr�s do acordo, h� mudan�a na estrat�gia do financiamento das obras de revitaliza��o dos danos causados � natureza. A inten��o � que a Samarco e suas duas controladoras – a Vale e a BHP Billiton – assinem, antes do novo prazo para o dep�sito, um acordo com a AGU e outros �rg�os, entre eles o Ibama e a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE), comprometendo-se a financiar a restaura��o da natureza com base num plano de a��es a ser acertado pelas partes.
Na pr�tica, a assinatura do acordo e a elabora��o do plano de a��es antes do vencimento do prazo para o desembolso dos R$ 2 bilh�es descarta a necessidade do dep�sito numa conta judicial.
“Temos a sinaliza��o favor�vel de v�rios �rg�os que, sim, � poss�vel adiar (o dep�sito) para aguardar o acordo (para o pagamento das obras por parte das mineradoras)”, disse o advogado-geral da Uni�o, ministro Lu�s In�cio Adams, que hoje � tarde se reuniu, em Belo Horizonte, com o diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi. O executivo, por sua vez, n�o conversou com a imprensa.