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Estado de Minas

Alta da viol�ncia preocupa moradores de Arax�


postado em 26/01/2016 06:00 / atualizado em 26/01/2016 10:24

Arax� – Apesar do tipo de viol�ncia usada contra o casal Higor e Rafaela n�o ser comum em Arax�, no Alto Parana�ba, a popula��o da cidade de 102 mil habitantes est� preocupada com o aumento dos casos de roubos, que alavancam os crimes violentos em geral. Em 2014, foram registrados 181 assaltos no munic�pio, contra 205 de janeiro a novembro do ano passado, aumento de 13%. J� os crimes violentos, que incluem, entre outros, homic�dio e estupro, passaram de 232 para 250, alta de 7%. N�o � dif�cil encontrar pessoas que j� foram roubadas ou conhecem casos de quem j� passou por momentos de terror nas m�os de bandidos.

Vizinho do casal assassinado no Bairro Veredas do Belvedere, o cirurgi�o dentista Caio Uzzun, de 28 anos, teve a moto furtada em 29 de novembro do ano passado, quando n�o estava em casa. Dois meses depois, a not�cia da morte b�rbara dos dois vizinhos. “J� estou procurando outro lugar para morar. N�o tem jeito, aqui � muito ermo e est� abandonado pelo poder p�blico. Estou olhando algum condom�nio fechado ou ent�o um apartamento, infelizmente n�o d� para continuar”, afirma. O dono de um restaurante no Centro, que prefere n�o se identificar, lembra de um caso ano passado em que ficou na mira de uma arma. “Dei sorte que ele estava tranquilo. Pegou meu celular, mas depois jogou fora um pouco na frente. A viol�ncia est� aumentando demais”, afirma.

COBRAN�A O crime, segundo o presidente da Ordem dos Advogados Brasil (OAB) de Arax�, Tiago Pereira, chocou a comunidade jur�dica do munic�pio pela brutalidade e pelo fato de Rafaela ser filha e neta de advogados. Al�m da m�e e do av�, o padrasto de Rafaela, segundo Pereira, � assessor do juiz da 1ª Vara C�vel de Arax�. “Vamos exigir e cobrar das autoridades a apura��o do caso, mas acreditamos que, pelo fato de o padrasto ser integrante do Judici�rio, nos pr�ximos dias ou horas o caso poder� ser elucidado”, comentou. As circunst�ncias do crime ainda dividem os araxaenses, segundo o presidente da OAB. “A natureza do crime mostra que pode ter algo a mais. A simbologia do a��car e do fub� � nova para a pol�cia”, comenta.


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