A permiss�o e a autoriza��o dos dois motoristas de transporte escolar presos por suspeita de abusar sexualmente de crian�as em Belo Horizonte foram suspensas administrativamente pela BHTrans. A medida � v�lida at� a conclus�o do inqu�rito da Delegacia Especializada em Prote��o � Crian�a e ao Adolescente (Depca). A empresa de transporte e tr�nsito da capital informou ainda que est� reunindo a documenta��o para abertura do processo administrativo em regime de urg�ncia para a cassa��o definitiva dos dois condutores na presta��o de servi�os de van escolares.
Contra o primeiro acusado foram instaurados tr�s inqu�ritos e ainda h� um registro de 2009, que havia sido arquivado, mas que tamb�m ser� apurado. As v�timas dele, segundo as delegadas Iara Fran�a e Thais Degani, s�o todas meninas, e t�m 2, 4, e 8 anos, respectivamente. J� no caso de 2009, o registro � de abusos cometidos contra uma garota de 5 anos � �poca. A menina de 4 anos foi diagnosticada com HPV, doen�a sexualmente transmiss�vel, e precisou passar por cirurgia.
O segundo acusado foi denunciado pelos pais de uma menina de 7 anos. Eles contaram que o comportamento da crian�a mudou drasticamente a partir de julho de 2015. A garota passou a morder �s pessoas, comer compulsivamente e apresentar quadros de s�ndrome do p�nico.
Crit�rio
A BHTrans informou que, para presta��o do servi�o de transporte escolar em BH, os interessados devem participar de um processo de credenciamento e atender os seguintes requisitos: possuir carteira nacional de habilita��o nas categorias D ou E, n�o ter cometido infra��o de tr�nsito grave ou grav�ssima e n�o ser reincidente em infra��es m�dias nos �ltimos 12 meses. O candidato precisa ser aprovado em curso de prepara��o de operadores de transporte escolar e apresentar certid�es negativas das justi�as Federal, Estadual e Especial Criminal.
A delegada Iara Fran�a fez um alerta aos pais sobre cuidados que devem ser tomados antes da contrata��o do motorista de transporte escolar. “� importante que pais e respons�veis verifiquem o hist�rico do profissional e da empresa prestadora do servi�o. Al�m disso, � importante acompanhar a rotina das crian�as, ficar atento a atrasos e conversar sempre sobre o dia a dia com os filhos”, explica a policial.