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Estado de Minas

Fam�lia de jovem linchado no Centro de BH busca por respostas

Yuri Eust�quio Alves Domingos, de 21 anos, foi identificado na manh� desta quarta-feira e enterrado no fim da tarde. Pol�cia tenta identificar suspeitos do crime


postado em 11/02/2016 18:55 / atualizado em 11/02/2016 21:38

O corpo de Yuri Eustáquio Alves Domingos, de 21 anos, foi enterrado na tarde desta quinta-feira(foto: Facebook/Divulgação)
O corpo de Yuri Eust�quio Alves Domingos, de 21 anos, foi enterrado na tarde desta quinta-feira (foto: Facebook/Divulga��o)
“Fica o exemplo que infelizmente a vida est� violenta”. Essas foram as palavras de Sheila Alves Matos, de 43 anos, ap�s enterrar o filho, Yuri Eust�quio Alves Domingos, de 21, espancado at� a morte durante o carnaval na madrugada de quarta-feira na Rua Carij�s, Centro de Belo Horizonte. O corpo foi sepultado por volta das 17h30 no Cemit�rio da Saudade, na Regi�o Leste. A fam�lia ainda busca respostas sobre o que aconteceu na confus�o que vitimou o jovem. Uma pessoa est� presa pelo crime, mas a pol�cia ainda procura outros envolvidos.

O crime aconteceu �s 4h14, em frente ao n�mero 275. Yuri foi linchado por cinco homens que pularam sobre o seu corpo diversas vezes, at� causar traumatismo craniano e mat�-lo. A v�tima implorou para n�o ser morta, segundo relatos de testemunhas � PM. O instrutor de artes marciais  Francisco Ricardo Sabino Neto, de 30, foi preso quando tentava escapar. Outros quatro agressores conseguiram fugir em dire��o � Pra�a da Esta��o, onde havia uma grande concentra��o de foli�es. C�meras do Olho Vivo flagraram a a��o. As imagens est�o sendo analisadas pela Pol�cia Civil para tentar identificar outros envolvidos no crime.

Testemunhas contaram a PM que os agressores acusavam o jovem de roubo. A vers�o � contestada pelos familiares. “Ele tinha acabado de sair do trabalho, em uma boate na Savassi. Recebeu R$ 80 pelo servi�o. Como iria roubar se estava com dinheiro? Meu filho n�o � vagabundo”, disse Sheila Alves.

Os familiares ainda n�o sabem como o crime aconteceu. Morador do Bairro Piraj�, na Regi�o Nordeste, Yuri se encontrou com amigos de inf�ncia na madrugada de quarta-feira ap�s o trabalho. “Ele n�o queria ir, mas acabou convencido pelos outros meninos. Os amigos contam que o Yuri quis ficar no Centro e eles o deixaram. Em seguida, foram embora. Ent�o, n�o sabemos direito o que aconteceu”, comentou a m�e do jovem.

Outro questionamento feito pelos familiares � sobre os documentos e o dinheiro que estavam com Yuri no momento em que foi agredido. “Levaram a carteira e os documentos dele. Ent�o, quem foi roubado foi meu irm�o. N�o foi ele que cometeu o crime”, disse Ariane Tamires, de 20 anos.

A fam�lia busca por Justi�a. “O instrutor que deu a rasteira no meu filho tinha que dar o exemplo. Mas, a cruz dele � mais pesada que a minha, ele ainda vai ter o que merece. Deus ainda vai tocar no cora��o dele. Tenho d� das m�es dos envolvidos, pois elas agoram sabem que eles s�o assassinos”, desabafou.

Yuri estudou at� a oitava s�rie e trabalhava de bicos como gar�om e servente de pedreiro. A sua paix�o, segundo os familiares, eram os tr�s filhos, duas meninas de 3 e de 5 anos, e um menino de 1 ano e 6 meses. “Tudo que ele fazia era para dar aos meninos. Ele era muito apegados a eles. Ele estava com o desejo de voltar a estudar e arrumar um emprego fixo”, comentou Sheila.


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