A Samarco informou que entregou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama), nesta quarta-feira, a vers�o atualizada do Plano de Recupera��o Ambiental e o Relat�rio de A��es Executadas das �reas atingidas pelo rompimento da Barragem do Fund�o, em Mariana, na Regi�o Central de Minas. Hoje era o �ltimo dia do prazo dado pelo �rg�o federal � empresa para a readequa��o dos estudos anteriores, considerados por an�lise t�cnica como "gen�rico e superficial".
A mineradora contratou a consultoria da Golder Associates para desenvolver o projeto. Segundo a empresa o plano cont�m informa��es relacionadas aos impactos j� identificados e �s a��es recomendadas para a recupera��o ambiental. A Samraco tamb�m informou que as a��es constantes do plano t�m sido debatidas pela Samarco com os �rg�os e entidades ambientais dos governos dos Estados de Minas Gerais e do Esp�rito Santo.
“Trata-se de um plano robusto para restabelecer a qualidade ambiental da �rea afetada. O plano compreende um processo din�mico, sob permanente revis�o e aperfei�oamento � medida que as a��es evoluem. Por isso, esse plano tem uma caracter�stica adaptativa”, afirma Maury de Souza J�nior, diretor de Projetos e Ecoefici�ncia da Samarco.
O Plano de Recupera��o Ambiental � dividido em tr�s grandes trechos de atua��o e traz, tanto as a��es imediatas, j� em andamento, como as a��es recomendadas para cada uma das tr�s �reas. O primeiro trecho projeta interven��es nos locais de maiores impactos f�sicos do desastre, entre a Barragem do Fund�o e o reservat�rio da Usina de Candonga.
O segundo trecho avaliado no estudo compreende da usina de Candonga � foz do Rio Doce, no Esp�rito Santo, e o terceiro, a zona costeira adjacente � foz. Ainda de acordo com as informa��es da empresa, nessas �reas tamb�m j� est�o em andamento programas de monitoramento da qualidade da �gua e sedimentos e estudos detalhados.