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Estado de Minas

Pol�cia apresenta cuidadora acusada de abusar de crian�a com paralisia em BH

Desconfiados do comportamento da menina e do sumi�o de objetos, pais instalaram c�meras de seguran�a na casa e acabaram descobrindo os atos de viol�ncia contra a v�tima


postado em 22/02/2016 13:29 / atualizado em 22/02/2016 22:34

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
A Pol�cia Civil apresentou, na manh� desta sexta-feira, a cuidadora Ros�nia Maria Aguiar, de 51 anos, suspeita de agredir e abusar sexualmente de uma menina de 5 anos, com paralisia cerebral, no Bairro Jatob� IV, na Regi�o do Barreiro, em Belo Horizonte. A fam�lia descobriu o caso ap�s instalar c�meras escondidas no quarto. A delegada Iara Fran�a, da Delegacia Especializada de Prote��o � Crian�a e ao Adolescente Barreiro (Depca), forneceu mais detalhes sobre o caso.

A crian�a n�o apresentava qualquer defici�ncia at� ser v�tima de um erro m�dico, quando tinha 1 ano e meio, ficando 12 minutos sem respirar. Desde ent�o, o plano de sa�de respons�vel pelo procedimento que gerou o problema fornece acompanhamento 24 horas para a crian�a. A menina respira com ajuda de traqueostomia e recebe alimenta��o por sonda. Ela n�o fala e n�o anda.Tr�s cuidadoras, de uma empresa terceirizada pelo plano de sa�de, se revezavam nos cuidados com a menina em escala de plant�o, entre elas, Ros�nia.

Segundo a delegada Iara Fran�a, antes do Natal a fam�lia notou hematomas no corpo da menina, al�m de um comportamento arredio. Os pais tamb�m j� haviam reclamado do sumi�o de alguns objetos da casa, como pe�as de roupa. Eles chegaram a procurar a Pol�cia Militar para denunciar o caso, mas os policiais disseram que eles precisariam de provas, caso contr�rio seria a palavra deles contra a das funcion�rias. Em contato com a Pol�cia Civil, foi sugerida a instala��o de c�meras que revelassem o que se passava no local. No primeiro dia de filmagem, os equipamentos flagraram uma s�rie de agress�es e abusos contra a crian�a.

Veja imagens das agress�es


Nas quatro horas de grava��o, Ros�nia d� tapas, sacode a crian�a ao recolocar a mangueira da traqueostomia e � vista tocando as partes �ntimas da v�tima. Conforme a delegada Iara, a Pol�cia Civil analisou as imagens e um perito foi at� a resid�ncia da fam�lia, constatando que n�o havia possibilidade de a crian�a ter se autoflagelado, por causa dos problemas para se movimentar. O caso foi encerrado em 21 de janeiro, quando foi solicitada a pris�o preventiva da mulher.

Depois que o caso veio � tona, o plano de sa�de contratou outra empresa para prestar assist�ncia m�dica � crian�a, mas manteve as outras duas cuidadoras que j� acompanhavam a menina.

Durante a apresenta��o, Ros�nia negou os abusos sexuais, mas caiu em contradi��o v�rias vezes, e disse que a m�e da menina maltratava as cuidadoras. Ainda conforme a Pol�cia Civil, Ros�nia pode responder por estupro de vulner�vel e furto.

Em nota, a Unimed informou que uma equipe, integrada por m�dicos e outros profissionais de sa�de da cooperativa, est� em contato permanente com a fam�lia e acompanha a rigorosa apura��o dos fatos. A t�cnica de enfermagem, que atuava em servi�o credenciado para o atendimento, foi imediatamente afastada de suas fun��es, de acordo com a empresa. Segundo a Unimed, toda a assist�ncia adequada ao quadro cl�nico da crian�a segue normal.


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