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Estado de Minas

Abastecimento de �gua ganha f�lego e munic�pios suspendem restri��o em Minas

Dos 41 munic�pios abastecidos pela Copasa que restringiram consumo de �gua, s� dois mant�m rod�zio. Montes Claros, o maior deles, pode rever a medida nos pr�ximos dias


postado em 23/02/2016 06:00 / atualizado em 23/02/2016 07:35

A barragem do Rio Juramento, que atende a maior parte da população de Montes Claros, em novembro e após as chuvas de janeiro: restrição de consumo é mantida por precaução(foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A Press)
A barragem do Rio Juramento, que atende a maior parte da popula��o de Montes Claros, em novembro e ap�s as chuvas de janeiro: restri��o de consumo � mantida por precau��o (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A Press)
Depois de um 2015 de estiagem prolongada, que obrigou a Copasa a adotar medidas de restri��o de consumo de �gua em 41 cidades, s� dois munic�pios que t�m abastecimento sob responsabilidade da estatal de saneamento permanecem com rod�zio em Minas Gerais, segundo a empresa. Em Montes Claros e Capit�o En�as, no Norte do estado, as chuvas ajudaram, mas as restri��es seguem, com o objetivo de garantir o abastecimento para a popula��o o ano inteiro, mesmo que a seca extrema se repita. S�o 618 cidades com o servi�o provido pela Copasa e pela subsidi�ria Copanor, que atua na Regi�o Norte. Outras 235 trabalham com servi�os aut�nomos.

Em Montes Claros, a barragem do Rio Juramento (Sistema Rio Verde Grande), que atende 65% da popula��o de 394 mil habitantes, atingiu 70% de sua capacidade com chuvas 100 vezes acima da m�dia em janeiro. No primeiro m�s de 2016, foram 637,23 mil�metros de precipita��o, contra os 6,09 mil�metros de janeiro de 2015. Mesmo assim, o gerente do Distrito Operacional da Copasa no munic�pio, Ant�nio C�mara, disse que o rod�zio, iniciado em outubro de 2015, � mantido para garantir reserva de �gua suficiente para o ano inteiro, principalmente no per�odo de estiagem, entre maio e outubro.

"Al�m disso, estamos fazendo obras de melhoria e amplia��o no sistema de tratamento e na rede de redistribui��o", ressaltou. Nos pr�ximos dias a Copasa vai rever o plano de abastecimento da cidade e, ap�s a conclus�o das obras, poder� o suspender o rod�zio, o que depender� tamb�m do volume de chuvas at� o fim de mar�o. Com o rod�zio, a cidade foi divida em seis regi�es. Algumas ficam sem abastecimento oito horas por dia, enquanto em outros bairros os moradores esperam 12 horas pela volta da �gua em suas caixas.

Capitao En�as, de 13,8 mil habitantes, � abastecida com �gua de po�o tubular. O encarregado da Copasa no munic�pio, Gilmar Lopes de Oliveira, informou que o rod�zio continua porque, mesmo com as chuvas de janeiro, o len�ol fre�tico ainda n�o teve recupera��o suficiente para atender a popula��o o ano inteiro. Com o rod�zio, parte da cidade fica sem receber �gua das 8h �s 14h e outra regi�o n�o � abastecida das 14h �s 17h. Gilmar Lopes disse que a suspens�o dos cortes depender� do volume de chuva at� mar�o.

A recupera��o de reservat�rios tamb�m ocorreu em cidades que t�m abastecimento garantido pelas prefeituras e precisaram restringir o consumo da popula��o no ano passado. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o rod�zio foi suspenso no fim de janeiro. A Represa Jo�o Penido, que abastece cerca de 50% da cidade, estava ontem com 92,5% de sua capacidade, enquanto na mesma data em 2015 a �gua reservada correspondia a 38,5%. A Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) atribuiu o fim do rod�zio � intensidade das chuvas e tamb�m ao conjunto de obras que vem sendo implementado desde 2014. Segundo a Cesama, houve economia de 6% durante o rod�zio. Juiz de Fora � uma das quatro cidades mineiras que t�m servi�o pr�prio de abastecimento, mas tamb�m s�o conveniadas com a Ag�ncia Reguladora dos Servi�os de Abastecimento de �gua e Esgotamento Sanit�rio de Minas Grrais (Arsae/MG). Por isso, precisou submeter o plano de restri��o no fornecimento � ag�ncia, para fiscaliza��o.

AUT�NOMOS Em Vi�osa, na Zona da Mata, o abastecimento � feito pela prefeitura, por meio do Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (Saae), mas sem conv�nio com a Arsae/MG. Em outubro do ano passado, a autarquia chegou a agir em tr�s frentes para tentar frear o consumo e recuperar especialmente a represa do Ribeir�o S�o Bartolomeu, que chegou a um n�vel extremamente cr�tico. Al�m dos cortes no fornecimento, que chegaram a 12 horas de interrup��o, o prefeito baixou decreto proibindo lavagem de carros com �gua da rede p�blica, em estabelecimentos como postos e lava-jatos, assim como as festas com mais de 600 pessoas. Hoje, o abastecimento voltou ao normal, com a recupera��o total das duas represas que atendem a cidade.

A comiss�o de crise institu�da no munic�pio ainda mant�m o veto �s festas que representem alto consumo de �gua, como comemora��es com espuma, lama ou tinta. “Estamos trabalhando para viabilizar novas represas na cidade e tamb�m para ampliar a capacidade de uma das esta��es de tratamento de �gua, que tem o manancial com mais condi��es de atender em per�odo de seca. O abastecimento est� normal”, garante o diretor do Saae, Rodrigo Bicalho.

Bocaiuva, no Norte de Minas, � outra cidade de abastecimento aut�nomo que enfrentou problemas no ano passado. “Ainda temos algumas dificuldades na �rea rural, mas atingimos 100% de capacidade do C�rrego do On�a, depois de chegar a 17% no auge da seca, no ano passado. J� estamos estudando a perfura��o de mais tr�s po�os na �rea urbana da cidade, para evitar que o drama se repita”, afirma o diretor do Saae, Robson Andrade.


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