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Estado de Minas

M�dicos, agentes de sa�de e de combate a endemias fazem paralisa��o nesta ter�a-feira

Profissionais da rede municipal de BH v�o participar de atos p�blicos e passeatas. Paralisa��o dura 24 horas e algumas unidades de sa�de est�o sem m�dicos


postado em 23/02/2016 09:05 / atualizado em 23/02/2016 11:25

Agentes se concentraram em frente à Secretaria Municipal de Planejamento(foto: Sindibel/Divulgação)
Agentes se concentraram em frente � Secretaria Municipal de Planejamento (foto: Sindibel/Divulga��o)
Belo Horizonte tem uma ter�a-feira marcada por mobiliza��es de trabalhadores da �rea da sa�de, o que pode afetar o atendimento ao longo do dia. Em uma UPA de BH, h� previs�o de espera para atendimento chega a 12 horas. M�dicos, agentes comunit�rios de sa�de (ACSs) e agentes de combate a endemias (ACEs) come�aram uma paralisa��o de 24 horas nesta manh�. Passeatas e outros atos p�blicos ser�o realizados ao longo do dia.

A partir das 10h, os agentes v�o realizar uma manifesta��o em frente � Secretaria Municipal de Planejamento, no cruzamento da Avenida Augusto de Lima com a Rua Goi�s. Na hora seguinte, eles pretendem sair em passeata at� a sede da Justi�a do Trabalho, na regi�o do Barro Preto, onde ser� realizada uma audi�ncia sobre a a��o do Sindicato dos Servidores P�blicos de Minas Gerais (Sindibel) contra a PBH. Conforme a institui��o, o Executivo municipal n�o paga o piso da categoria. “Os agentes de sa�de recebem R$ 780, abaixo do sal�rio m�nimo, que � R$ 880, e ainda muito abaixo do piso, que desde julho de 2014 � de R$ 1.014 e a prefeitura n�o cumpre em Belo Horizonte”, diz o presidente do Sindibel, Israel Arimar.

O segundo motivo do protesto, segundo a Arimar, � a atua��o dos agentes comunit�rios de sa�de no combate ao Aedes aegypti, fun��o dos agentes de combate � endemias. “Nesse mutir�o da dengue, a secretaria colocou os ACSs para agir com os agentes de combate a endemias. S� que as diretrizes nacionais dizem que seria um trabalho complementar. O ACS continuaria fazendo seu trabalho e orientando as fam�lias. Se visse um foco do mosquito, ia chamar o ACE”, explica Arimar. “S� que em Belo Horizonte as ger�ncias est�o colocando eles praticamente para fazer o trabalho dos ACEs e eles n�o t�m EPI pra isso, n�o t�m equipamento. E deixam de fazer o trabalho deles, como o cadastro do Bolsa Fam�lia. Se uma fam�lia fica sem cadastro, ela perde o benef�cio”, afirma. 

Informe na entrada da UPA Leste alerta os pacientes para a paralisação(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Informe na entrada da UPA Leste alerta os pacientes para a paralisa��o (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

M�DICOS Mobilizados desde a semana passada, os m�dicos da rede p�blica de sa�de de Belo Horizonte voltam a paralisar o atendimento das 7h desta ter�a-feira at� as 7h de quarta. Somente urg�ncias e emerg�ncias ser�o atendidas. Conforme o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a categoria reclama da falta de estrutura para receber os pacientes nas unidades de sa�de, al�m da falta de medicamentos b�sicos, como paracetamol, loratadina e buscopan.

Al�m disso, eles pedem a recomposi��o do sal�rio inicial da carreira, recomposi��o dos abonos, adicional de insalubridade, bem como plant�o extrajornada pelo �ndice oficial de infla��o do per�odo entre o �ltimo reajuste desses abonos e o ano atual, entre outras reivindica��es.

Rafael Henrique, 21 anos, acabou de passar pelo acolhimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste, mas desistiu de esperar por uma consulta ao ouvir que poderia esperar at� oito horas. Ele est� com suspeita de dengue. "Eles justificaram essa demora por conta da greve que encheu a UPA. Me orientaram para consumir bastante l�quido. N�o vou esperar", afirma.

Na UPA Leste a previs�o de atendimento colocada no painel para consultas com um cl�nico geral � de 12 horas.
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

No Centro de Sa�de Mariano de Abreu, Bairro Caetano Furquim, Regi�o Leste de BH, n�o h� m�dicos nesse momento por causa da paralisa��o.

A Secretaria Municipal de Planejamento informou que vai divulgar uma nota sobre a situa��o do atendimento dos m�dicos e outros detalhes no fim do dia. O em.com.br tamb�m entrou em contato com a Secretaria Municipal de Sa�de sobre a situa��o dos agentes e aguarda resposta.


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