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Estado de Minas

Motoristas relatam o risco de passar pela BR-381 entre BH e Vit�ria

Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) concluiu que a Rodovia da Morte chega a ter tr�fego at� 13 vezes maior do que o limite de seguran�a


postado em 28/02/2016 06:00 / atualizado em 28/02/2016 07:38

Ronaldo Bernadino Ferreira n�o conhece o relat�rio do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) que classifica trechos da chamada Rodovia da Morte entre os piores do Brasil. Nem precisa. Ele tem na canela a cicatriz de um acidente que sofreu no percurso pr�ximo a Caet�, na Grande Belo Horizonte. “Estava de moto e bati de frente em um carro. Quebrei a perna e tive v�rias escoria��es”, detalha.

Na sexta-feira, Ronaldo, que mora no distrito de Ravena, em Sabar�, aproveitava a fila de carros para vender �gua mineral e pipoca para motoristas presos no engarrafamento. O tr�nsito, segundo ele, sempre foi intenso pr�ximo a Ro�as Novas, no km 426 da rodovia – parte do trecho avaliado pelo TCU –, mas com as obras de duplica��o da 381 o fluxo ficou ainda mais lento. “O movimento aqui � forte at� 20h”, detalha seu parceiro de vendas na BR, Daniel Silva.

A duplica��o, que segue a passos lentos, com v�rias paralisa��es e atrasos de pagamentos, � a esperan�a de quem convive com o perigo no trecho diariamente. O comerciante Rafael Jos� Ferreira tem um ponto no Km 429 e � testemunha de v�rios acidentes. “No final do ano passado, um carro bateu de frente no outro e seis pessoas ficaram muito machucadas”, relembra. Um pouco mais � frente, no sentido Belo Horizonte, no km 430, uma curva � palco constante de desastres. “Sempre que chove tem acidente, pois os carros deslizam na curva”, detalha.

O comerciante Marli Fonseca passa constantemente pelo trecho, quando viaja entre Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, e a capital. “Essa parte � muito movimentada. � carro demais. Vira e mexe levo algum susto com fechada de caminh�o”, explica. Poucos quil�metros depois do posto onde ele abastecia o carro, uma placa alerta para o perigoso trecho entre os kms 433 e 425: “Trecho com alto �ndice de acidentes”.


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