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Estado de Minas

N�mero de agentes defasado agrava infesta��o do Aedes em Fabriciano

Com 43 mil im�veis domiciliares, cidade tem menos profissionais do que deveria para combater mosquito


postado em 07/03/2016 06:00 / atualizado em 07/03/2016 07:40

Funcionária da prefeitura recebe composto homeopático para melhorar o sistema imunológico, medida sem respaldo científico(foto: Tulio Santos/E.M/D.A Press)
Funcion�ria da prefeitura recebe composto homeop�tico para melhorar o sistema imunol�gico, medida sem respaldo cient�fico (foto: Tulio Santos/E.M/D.A Press)
Epidemias de dengue s�o recorrentes em Coronel Fabriciano. Em 2013, o n�mero de casos assustou as autoridades de sa�de e especialistas, mas n�o foi registrada nenhuma morte. Este ano, segundo a diretora de Vigil�ncia em Sa�de do munic�pio, Amanda Lacerda, os casos se mostram mais brandos. Ela afirma que a cidade tem clima favor�vel � prolifera��o do Aedes aegypti: quente e com muitas pancadas de chuva no ver�o. O comprometimento com as notifica��es tamb�m pode estar colocando o munic�pio em evid�ncia em n�mero de casos. “Sabemos da n�o notifica��o em outros munic�pios. Aqui, todos os casos suspeitos s�o registrados, da� sermos vistos, neste momento, como um patinho feio. Tivemos, inclusive, que aumentar a equipe respons�vel por alimentar o sistema. N�o temos qualquer interesse em esconder”, afirma.

Em todo caso, com 43 mil im�veis domiciliares, Fabriciano tem menos agentes do que deveria. S�o 35, al�m de outros quatro direcionados a pontos estrat�gicos, que fiscalizam im�veis de maior risco, como borracharias, por exemplo. Para minimizar a defasagem, a Secretaria Municipal de Sa�de colocou tamb�m os agentes comunit�rios de sa�de como identificadores de foco, mas esses n�o podem manusear larvicidas ou inseticidas.

� cedo para falar em recupera��o, inclusive porque o n�mero de casos � bem maior do que o vivenciado no passado. Enquanto em todo o ano de 2013 Fabriciano teve cerca de 9 mil casos, at� a nona semana epidemiol�gica de 2016 j� s�o mais de 5 mil. Mas os n�meros de notifica��es j� come�aram a cair ap�s as medidas de enfrentamento adotadas.

Delma L�cia Martins Costa, de 57 anos, funcion�ria do Servi�o de Medicina e Seguran�a do Trabalho do munic�pio, est� impressionada com o aumento de licen�as m�dicas. “Quando n�o � zika, � dengue”, comenta a moradora, que h� um m�s tamb�m contraiu a febre zika. Enquanto recebia a visita de um agente de controle de endemias, ele pr�prio v�tima da dengue este ano, mostrava como aprendeu a manter as plantas, de que tanto gosta, sem precisar acumular �gua e favorecer a prolifera��o do mosquito.

Uma das apostas do munic�pio � em um complexo homeop�tico que o secret�rio de Sa�de, Rubens Castro, faz quest�o de deixar claro que n�o � uma vacina. “S�o duas gotinhas, que podem ser tomadas a cada seis meses, e que t�m a fun��o de agu�ar o sistema imunol�gico. Quem tem acesso ao complexo pode ter a imunidade fortalecida”, sugere. A estrat�gia, adotada desde 2009, foi inspirada na experi�ncia de uma cidade fluminense. Mas, segundo Estev�o Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, n�o h� comprova��o cient�fica para a efic�cia de tal composto.


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