Cerca de 700 agricultores familiares - 500 deles vindos do Esp�rito Santo e 200 de Minas Gerais – participam de manifesta��es hoje (8) em Bras�lia. Eles cobram do governo federal medidas emergenciais em decorr�ncia dos problemas que tiveram com as �ltimas safras e do preju�zo causado pela contamina��o do Rio Doce, ap�s a ruptura da barragem da Samarco, em Mariana.
“Quando acessamos o cr�dito, somos obrigados a comprar seguro [Proagro], mas para receber esse seguro � necess�rio cumprir uma s�rie de exig�ncias burocr�ticas”, disse ele � Ag�ncia Brasil.
Entre as principais reivindica��es dos agricultores familiares para amenizar o cen�rio de dificuldades est� a anistia de d�vidas para quem perdeu a safra e para quem teve a safra prejudicada. Eles pedem, tamb�m, uma pol�tica permanente de preserva��o de �gua que, por meio de reservat�rios, permita aproveitar as �guas acumuladas durante os per�odos de cheia.
“Queremos tamb�m garantias para que a Samarco arque com cerca de R$ 1 bilh�o de preju�zos causados pela lama derramada no Rio Doce. Que a seguradora pague esse preju�zo e depois cobre da Samarco, porque sem irriga��o n�o temos alimentos”, disse o presidente da Fetaes ao defender que, a exemplo do Seguro Defeso, as fam�lias prejudicadas sejam restitu�das em R$ 5 mil por m�s para compensar os danos causados pela lama.
�s 11h, as lideran�as rurais ter�o uma audi�ncia com o ministro do Desenvolvimento Agr�rio, Patrus Ananias. �s 13h, ir�o ao Congresso Nacional onde, �s 14h30, participar�o de audi�ncia na Comiss�o de Crise H�drica. Mais tarde, �s 17h30, se reunir�o com as bancadas de Minas Gerais e do Esp�rito Santo. Ligada � Confedera��o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a Fetaes permanecer� mobilizada at� quinta-feira na Esplanada dos Minist�rios.