
O advogado do padre, Fl�vio Ven�cio da Costa, informou ter recebido ontem comunica��o da Igreja sobre o processo. Ele nega a culpa do sacerdote nas den�ncias, investigadas pela delegada Kiria Orlandi, de abuso de ao menos dois menores no Centro Comunit�rio Infantil Padre Romano Merten, onde o religioso morava e de onde foi afastado no m�s passado. Ele foi obrigado pela Justi�a a manter dist�ncia de no m�nimo 100 metros das supostas v�timas, seus familiares e testemunhas, entre outras imposi��es determinadas pelo juiz F�bio Henrique Vieira, da 2ª Vara da Comarca de Diamantina.
Vig�rio geral de Diamantina, o padre Geraldo Borges confirmou que o padre de S�o Jo�o da Chapada foi afastado de suas atividades at� que terminem as apura��es de den�ncias de abuso sexual. Padre Borges alegou ainda que houve “acordo” entre o investigado e o arcebispo de Diamantina, dom Jo�o Bosco Oliver de Faria, para que durante a apura��o ele fique recolhido, sem aparecer em qualquer evento p�blico. O advogado de defesa do sacerdote revelou ter recebido a informa��o de que seu cliente ter� direito a ampla defesa no processo administrativo aberto pela Igreja. Ele sustenta que n�o h� provas contra seu cliente.
Tamb�m ontem, a delegada Kiria Orlandi, respons�vel pelo caso, informou que uma testemunha de S�o Jo�o da Chapada ouvida na delegacia disse que o padre investigado esteve pela �ltima vez na localidade na quinta-feira da semana passada. Na ocasi�o, ele teria se reunido com moradores e anunciado seu afastamento do lugarejo. O sacerdote n�o revelou para onde iria.