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Estado de Minas

Morte de jovem com 28 anos chama aten��o para complica��es da dengue

A designer gr�fico Anelise Dias Giordani morreu na quarta-feira em fun��o de choque refrat�rio e virose exantem�tica, como constava no atestado de �bito do Hospital Santa Rita


postado em 12/03/2016 06:00 / atualizado em 12/03/2016 08:09

As irmãs de Anelise (abaixo), Cíntia (E) e Mariana, com a mãe, Rúbia, que também tem sintomas da dengue. Família faz alerta e tenta se recuperar da morte menos de 24 horas após primeiro atendimento(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
As irm�s de Anelise (abaixo), C�ntia (E) e Mariana, com a m�e, R�bia, que tamb�m tem sintomas da dengue. Fam�lia faz alerta e tenta se recuperar da morte menos de 24 horas ap�s primeiro atendimento (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A morte de uma jovem de 28 anos v�tima de dengue chama a aten��o para as chances de complica��es da doen�a e, principalmente, para a import�ncia de se estar atento aos sintomas. A designer gr�fico Anelise Dias Giordani morreu na quarta-feira em fun��o de “choque refrat�rio e virose exantem�tica”, como constava no atestado de �bito do Hospital Santa Rita, de Contagem, na Grande BH. Ainda durante o vel�rio, a fam�lia recebeu um telefonema do m�dico que acompanhou o caso, confirmado que o exame dera positivo para dengue. Anelise � mais uma v�tima da doen�a que comprovadamente j� matou 14 pessoas este ano em Minas Gerais. Outras 38 mortes que podem estar associadas ao v�rus seguem sob investiga��o.

“As pessoas precisam entender que dengue mata. Nunca imaginei que uma mo�a jovem, saud�vel, pudesse ser v�tima da doen�a. Foi tudo muito r�pido. Todo mundo tem que fazer a sua parte, porque o mosquito est� matando”, alerta a advogada C�ntia Dias Giordani, de 31 anos, irm� da v�tima. Anelise tinha planos de morar com o namorado, com quem estava havia quatro anos. Apaixonada por animais, ser� lembrada pela fam�lia como uma menina que cuidava de todo mundo. “Das tr�s irm�s, era a mais forte. Era muito inteligente, dedicada, apaixonada por design”, conta C�ntia.

Anelise come�ou a sentir dores no corpo e febre h� uma semana. Um tio do namorado, que � m�dico, chegou a avaliar a jovem e dizer que provavelmente era um quadro de dengue, porque ela tamb�m tinha manchas pelo corpo. “Ele orientou que ela tomasse muito l�quido e usasse dipirona para baixar a febre. Minha irm� passou o fim de semana de repouso, se hidratando, assim como minha m�e, que tamb�m est� com dengue. Na ter�a-feira, de uma hora para a outra, Anelise come�ou a vomitar”, lembra C�ntia. Ela foi ao pronto-atendimento do Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, onde fez exames que confirmaram baixa de plaquetas.

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)
Depois de tomar soro, foi liberada, durante a madrugada, mas logo na sa�da do hospital voltou a passar mal, novamente com v�mitos, e retornou para a observa��o, sendo liberada novamente �s 7h. Por volta das 11h, j� em casa, os v�mitos voltaram e com eles uma forte dor abdominal, seguida de desmaio. Depois de a fam�lia acionar o Samu, sem sucesso, Anelise foi levada por ambul�ncia de seu plano de sa�de para o Hospital Santa Rita, em Contagem. “Ela chegou e foi direto para a UTI, onde sofreu uma parada card�aca. Os m�dicos disseram que tentaram reanim�-la por 20 minutos, mas ela n�o resistiu. Morreu �s 22h, menos de 24 horas depois do primeiro atendimento.”

Em nota, o Hospital Madre Teresa esclareceu que aplica o protocolo de dengue preconizado pelo Minist�rio da Sa�de e salientou que n�o � autorizado a repassar informa��es sobre o estado de sa�de de seus pacientes. De acordo com Boletim Epidemiol�gico divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Sa�de de Contagem, n�o h� ainda morte confirmada por dengue na cidade, mas sete �bitos est�o em investiga��o. Para confirma��o, � necess�rio aguardar o resultado dos exames encaminhados � Funed. De acordo com o boletim, j� s�o 10.138 casos sob investiga��o e 1.426 confirmados por exames.

ALERTA A fam�lia de Anelise quer alertar as pessoas para o risco da dengue. Ontem, a m�e da jovem, R�bia Maria Oliveira Dias Costa, de 52, e as irm�s C�ntia e Mariana, esta de 24, ainda tentavam entender a velocidade com a qual perderam a jovem, enquanto arrumavam o quarto dela, no Bairro Alvorada, em Contagem. “N�o imagin�vamos que a dengue afetasse tanta gente. S� tivemos essa no��o no hospital. Tamb�m t�nhamos a impress�o de que a doen�a podia ser fatal para idosos e crian�as, n�o para uma jovem saud�vel como minha irm�. Sequer sab�amos que o v�mito � um sinal de complica��o. Por isso, queremos que outras pessoas saibam”, afirma C�ntia.


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